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Migrações

O caso de Asad e Aisha e o calvário dos imigrantes para reunir a família

Mudanças no reagrupamento familiar vão limitar ainda mais o que já é penoso de alcançar. Recurso à Justiça tem travão na nova lei

Asad e Aisha, um casal paquistanês, com os filhos, Zaryab (ao colo) e Xerxes, no centro histórico de Elvas

O telefone toca e Érica Acosta já respira fundo antes de atender. “Tem sido só choro esta semana. Estas alterações à lei do reagrupamento familiar são uma desgraça social. Não só afastam mais quem já estava quase a juntar-se como ainda separam casais, pais idosos e filhos, que perdem a possibilidade de se reagruparem em Portugal”, explica a advogada. “E não pode ser coincidência que todos os agendamentos que havia para agora na AIMA, para esta semana, ainda com a lei atual, estejam a receber notificações de adiamento para setembro. É indigno, desumano”, critica.