Tudo começou com a inauguração dos Passadiços do Paiva, em 2015. Assim começava uma moda que, de norte a sul do país, faria multiplicar que nem cogumelos em dia de chuva os percursos pedestres com escadarias e pontes. Há-os para todos os gostos e com várias extensões, quase sempre ao longo do curso de rios (Paiva, Vez, Tejo e em breve Mondego, na zona de Videmonte), outras vezes desenvolvendo-se junto a cascatas (Água d’Alte, em Orvalho, Oleiros) ou a castelos medievais (Lousã). A mais recente novidade em matéria de passadiços foi inaugurada em abril.
Desenvolve-se no Alto Tejo, entre a Barca d’Amieira e as proximidades da barragem do Fratel, sempre pela margem esquerda. Tem uma extensão abaixo da média (4 quilómetros), mas possui alguns atrativos suplementares: baloiços gigantes, uma ponte suspensa e um miradouro panorâmico transparente. O percurso pode ser feito em qualquer dos sentidos (veja-se alguns aspetos logísticos na caixa), mas vou descrevê-lo tal qual o fiz: do cais fluvial da Barca d’Amieira até ao miradouro sobranceiro à barragem do Fratel.