Os clãs galegos do narcotráfico pagam a empresas náuticas e a estaleiros na margem portuguesa do Minho para lhes fabricarem as “narcolanchas”, Embarcações de Alta Velocidade (EAV), que lhes valeriam sentença de prisão se fossem apreendidas em Espanha. Os criminosos usam Portugal, desde 2020, como fábrica, armazém e cais para as EAV, cuja fabricação, conserto, modificação, posse, comércio e uso constitui um crime de contrabando em Espanha, desde 2018. Até mesmo ancoradas em terra e sem carga ilícita são consideras “mercadoria proibida”.