O novo estatuto dos funcionários judiciais, apresentado pelo Governo como um “bom projeto” que até prevê um aumento “muito acima das reivindicações dos sindicatos”, está longe de pacificar um sector em pé de guerra desde o início do ano. O Sindicato dos Funcionários Judiciais considera a proposta do Ministério da Justiça “má”, “sem resposta” às reivindicações dos grevistas e acusa a ministra Catarina Sarmento e Castro de “mentir”.
“É grave”, sustenta António Marçal, presidente do sindicato que tem protagonizado a “greve dos injustiçados” e que, segundo esta organização, já levou ao adiamento de 125 mil diligências e ao não cumprimento de 5,5 milhões de atos judiciais, como por exemplo conseguir uma certidão de registo criminal.