Um homem morreu ontem no combate às chamas na região de León, anunciou o prefeito de Castela e Leão (noroeste), na segunda morte nos incêndios em Espanha.
"As minhas sinceras condolências à família e aos amigos do falecido, que participava no dispositivo de combate aos incêndios em León, na zona de Nogarejas. Que descanse em paz", escreveu Nicanor Sen Vélez na rede social X.
Os serviços de emergência confirmaram a morte, indicando que receberam um alerta pelas 19h17 de que duas pessoas com queimaduras se encontravam numa "zona de vegetação" perto de Quintana e Congosto.
"Uma delas, um homem de 35 anos, faleceu, e a outra, com cerca de 36 anos, foi levada de ambulância para o hospital de León", disseram.
Os bombeiros também resgataram "uma terceira pessoa ferida, também com queimaduras, que se encontrava na mesma zona", acrescentaram.
O incêndio em Molezuelas de la Carballeda, e mais amplamente em Castela e Leão, preocupa muito as equipas de socorro: a região registou vários incêndios nos últimos dias, incluindo em Las Medulas, antigas minas de ouro romanas classificadas como património da humanidade.
Esta manhã, as autoridades madrilenas anunciaram a morte de um homem, em consequência de queimaduras graves em todo o corpo, num incêndio florestal em Tres Cantos, localidade a 25 quilómetros do centro de Madrid.
Esta série de incêndios em Espanha coincide com a onda de calor que entrou hoje no 10.º dia, com todas as regiões em alerta, incluindo as do norte. As temperaturas máximas são de 40 °C (graus Celsius) e as temperaturas noturnas não descem abaixo dos 25 °C.
Os corpos de bombeiros combatiam esta manhã múltiplos incêndios nas comunidades autónomas de Madrid, Andaluzia, Castela-Leão, Castela-A Mancha, Galiza e Extremadura, de acordo com a agência de notícias EFE. Segundo o "El País", 5000 pessoas foram forçadas a passar a noite longe das suas casas, maioritariamente na região de León.