Há três semanas, quando preparava a viagem a Portugal, Gary Morgan achava que as lições dos incêndios do passado tinham sido aprendidas, olhando para os dados que apontavam para um ano relativamente calmo em termos de chamas em Portugal. Porém, de volta a Lisboa, esta semana, o consultor especializado em gestão de fogos florestais percebeu que não. Encontrou o país a arder de uma forma explosiva e verificou alterações que não lhe inspiram a sensação de um bom caminho.
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“A gestão de fogos não parece ser uma grande prioridade do Governo português”, diz especialista australiano
Gary Morgan, especialista australiano que coordenou uma equipa que produziu um relatório sobre os pontos fracos da gestão de fogos em Portugal, em 2022, frisa que “é essencial apostar na gestão de fogos” e espera que os incêndios de setembro sirvam de lição