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Incêndios

Governo e Proteção Civil confiantes na resposta aos incêndios: “Estamos muito mais bem preparados e os portugueses podem estar descansados”

Bombeiros e meios no terreno não nos faltarão, garantiram os responsáveis no parlamento, mas ainda há caminho a percorrer na prevenção, sobretudo na limpeza de terrenos “votados ao abandono”, que são “combustível” para grandes incêndios. Secretário de Estado da Proteção Civil admite que guardas florestais porem vir a ser integrados na GNR, “e aí terão todos os direitos, nomeadamente o subsídio de risco”

Luís Forra/EPA

O Governo e a Proteção Civil alinham no discurso quanto ao que os Portugueses poderão esperar da resposta aos incêndios de 2024: há mais bombeiros, mais viaturas no terreno, os aviões e helicópteros estão contratados e até já voam. A prevenção tem contribuído no ataque rápido, e “robusto”, aos poucos fogos por enquanto registados, mas Portugal continua com “problemas” na limpeza de florestas e ninguém, nem governo nem Proteção Civil, consegue assegurar um ano, e sobretudo um verão, sem incidentes.

O secretário de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro, e o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Duarte da Costa, foram esta quarta-feira ouvidos no Parlamento, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, um requerimento que vem já de abril (do PS e PCP, no caso de Simões Ribeiro, e PSD, no caso de Duarte da Costa) e acaba agora por coincidir com um período em que se encontram vários distritos sob aviso amarelo devido ao calor.