Foram precisos apenas 10 meses para que a gigante Pfizer, em associação com a empresa de biotecnologia BioNTech, e a Moderna, outra pequena companhia nascida há pouco mais de 10 anos com o propósito de criar vacinas e terapêuticas exclusivamente com base em moléculas de mRNA (ácido ribonucleico mensageiro), conseguissem dois feitos únicos: desenvolver uma vacina em tempo recorde, no caso contra o novo coronavírus que pôs o mundo em modo pandémico, e usar pela primeira vez, com extrema eficácia e segurança, uma tecnologia baseada na criação destas moléculas em laboratório contendo as instruções para as nossas células combaterem o vírus, sem este ter de ser usado neste processo de imunização.