O boletim covid-19 da Direção-Geral da Saúde dá conta, esta quarta-feira, de mais 17 mortes, 4670 infetados e 2446 recuperados em Portugal, nas últimas 24 horas.
O número de casos (4670) subiu consideravelmente face à véspera e está também bastante acima da média dos últimos sete dias (3118,3). As infeções superaram hoje a fasquia dos 4000 casos, o que já não acontecia desde 21 de julho, em que foram assinalados 4376 casos. Para encontrar um dia com mais infeções será preciso recuar dez meses, até aos 6132 casos diagnosticados a 2 de fevereiro.
Já as mortes (17) subiram quando comparadas com a última semana, e registam valor idêntico ao da passada quarta-feira.
Os internamentos sobem pelo 25.º dia consecutivo, estando agora 841 doentes em ambulatório (mais oito do que na véspera) e 116 em camas das unidades de cuidados intensivos (o mesmo número da véspera). É preciso recuar até agosto e setembro, respetivamente, para encontrar valores tão altos.
A matriz de risco assinala, esta quarta-feira, uma nova descida do R(t), ou índice de transmissibilidade, para 1,15 na globalidade do território nacional e 1,16 no continente. A incidência, em contrapartida voltou a subir para os 349,8 casos por 100 mil habitantes no território nacional e 351,4 no continente, distanciando-se cada vez mais do limite de risco elevado (240 casos por 100 mil habitantes). Na segunda-feira os valores do R(t) eram de 1,17 no território nacional e 1,18 no continente. Já a incidência situava-se nos 325,9 casos no território nacional 327,5 no continente.
Os números totais da pandemia, contabilizados desde o primeiro caso diagnosticado em Portugal, em março de 2020, são os seguintes: 1.151.919 infetados, 1.077.683 recuperados e 18.458 óbitos. Esta quarta-feira há 55.778 casos ativos, mais 2207 do que na véspera e 67.805 contactos em vigilância (mais 2821 do que na terça-feira).