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Coronavírus

Os novos medicamentos contra a covid-19 que vão chegar a Portugal: saiba a quem se destinam, quais os benefícios e as desvantagens

O Ronapreve e o Regkirona reduzem significativamente o número de mortes e hospitalizações em doentes em risco de desenvolverem doença grave, adiantou a Agência Europeia de Medicamentos, que deu na semana passada luz verde aos dois medicamentos, que recorrem a anticorpos fabricados para “atacar diretamente o vírus”. Saiba como é administrado, quando e a quem, sendo que a grande desvantagem já apontada em ambos os casos é mesmo o preço

MIGUEL A. LOPES

Aprovados na última semana pela Agência Europeia do Medicamento (EMA), o Ronapreve (casirivimab/imdevimab) e o Regkirona (regdanvimab) são os primeiros fármacos monoclonais a serem autorizados para o tratamento da covid-19. A luz verde foi confirmada depois de os peritos do Comité dos Medicamentos de Uso Humano terem considerado que ambos reduzem significativamente o número de mortes e hospitalizações em doentes em risco de desenvolverem doença grave.

Segundo confirmou na sexta-feira a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, as autoridades de saúde e do medicamento portuguesas já concluíram o processo para aquisição dos dois medicamentos: o Ronapreve é comercializado pela farmacêutica suíça Roche e o Regkirona pela sul-coreana Celltrion.