As Forças Armadas (FA) têm 252 militares em prontidão para apoiar o combate à pandemia, conta o jornal "Público''. Dos 252, mais de metade vão servir para auxiliar a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), devido à situação epidemiológica na mesma. Os dados da Direcção-Geral da Saúde (DGS) indicam que as unidades de saúde pública tinham, a nível nacional, o equivalente a 198 profissionais a tempo inteiro a realizar inquéritos epidemiológicos.
Com o aumento do número de casos, os especialistas defendem a aceleração da vacinação e da testagem, assim como o controlo das cadeias de transmissão - contudo, estão a verificar-se atrasos, com a proporção de casos confirmados notificados com atraso a chegar aos 9,6% (já muito próximo do limiar de 10%). Cerca de 80% dos casos de infeção (83%) foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e foram rastreados e isolados 78% dos seus contactos. Quando estes dois indicadores estão abaixo dos 90%, as equipas devem ser reforçadas.
Desde novembro que as FA têm apoiado o Serviço Nacional de Saúde, estando no terreno 444 militares no apoio à vacinação e na realização de inquéritos epidemiológicos. O Ministério da Defesa explicitou que os militares pertenciam à Marinha, ao Exército e à Força Aérea, estando “divididos por 27 equipas”. A mesma fonte adiantou que “as Forças Armadas têm disponíveis mais 252 militares distribuídos por 14 equipas", que podem ser ativadas imediatamente, em caso de necessidade. Destas, sete equipas com 150 militares, "estão em stand by para apoiar a ARSLVT.”