A pandemia de covid-19 matou, até esta sexta-feira, pelo menos 3.432.711 pessoas no mundo, desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais.
Mais de 165.093.780 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde que foram anunciados os primeiros casos da doença, no final de 2019, na China.
BRASIL
O Brasil somou 76.855 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas e aproxima-se de 16 milhões de infeções (15.970.949) desde o início da pandemia, informou esta sexta-feira o executivo. Em relação ao número de mortes, o país sul-americano, com 212 milhões de habitantes, contabilizou 2.215 óbitos entre quinta-feira e hoje, num total de 446.309 vítimas mortais devido à covid-19.
Os dados fazem parte do último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde do Brasil, o segundo país com mais mortos em todo o mundo e o terceiro com mais infeções, em números absolutos. A taxa de incidência da doença em solo brasileiro aumentou hoje para 212 mortes e 7.600 casos por 100 mil habitantes, num momento em que a taxa de letalidade permanece em 2,8%.
Apesar de nas últimas semanas os índices de mortes e infeções terem diminuído ligeira e gradualmente no país, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou hoje para um aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês) em oito das 27 unidades federativas do Brasil, o que, segundo especialistas, pode significar um recrudescimento da pandemia nas próximas semanas. Mais de 90% dos registos de SARS no Brasil são decorrentes de infeções causadas pelo novo coronavírus.
ESPANHA
Espanha registou 19 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, o número mais baixo desde o verão de 2020, e ainda 4.792 novos casos, segundo dados do Ministério da Saúde e das comunidades. Com estes dados, o país totaliza 3.636.453 contágios e 79.620 óbitos desde o início da pandemia.
A queda na incidência de contágios no País Basco para 225,4 casos por cada 100.000 habitantes situa todas as comunidades espanholas fora do risco extremo de transmissão do vírus, que é de 250.
Além disso, o Ministério da Saúde relatou nova descida na incidência acumulada para 135 casos por cada 100.000 habitantes em 14 dias, assim como na ocupação de camas nas Unidades de Cuidados Intensivos, que é agora de 16,8% (menos quatro décimos).
No entanto, o órgão indicou que, para o cálculo da incidência cumulativa em Ceuta, não foram contabilizados os 11 casos positivos importados após a entrada maciça de migrantes no enclave espanhol. Na campanha de vacinação, as comunidades relataram ter inoculado mais de 1,6 milhões de doses nesta semana.
Até ao momento, um total de 16.347.683 pessoas foram inoculadas com a primeira dose, ou seja 34,5% da população, e 7,8 milhões têm imunidade total depois de receberem as duas doses ou a dose única da vacina Janssen.
ITÁLIA
Itália registou 5.218 novos casos de covid-19 e 218 mortes nas últimas 24 horas, de acordo com o Ministério da Saúde, enquanto a pressão hospitalar continua a cair, atingindo os melhores dados desde outubro de 2020. Com esses números, o país totaliza 4.183.476 contágios e 125.028 óbitos desde que começou a emergência sanitária em fevereiro de 2020.
Dos 291.788 casos positivos, a maioria está em casa sem sintomas ou com sintomas leves, enquanto um total de 11.394 estão hospitalizados, menos 533 do que na quinta-feira. Desses, 1.469 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos, menos 75 do que na véspera.
Os hospitalizados com sintomas, 9.925, ficaram abaixo da barreira de 10.000 pela primeira vez desde outubro de 2020, o que demonstra a melhoria na pressão hospitalar em Itália.
Em relação à campanha de vacinação, o país administrou 29.655.728 doses e 9.629.451 pessoas estão totalmente imunizadas depois de receberam as duas doses, o que significa 16,25% da população italiana. O governo continua a flexibilizar as restrições atuais, dada a redução das infeções e o avanço da campanha de vacinação.
Até agora, apenas a região de Vale d'Aosta, no norte, permanece em "zona laranja", de risco médio de contágio, mas a partir de segunda-feira todo o país vai estar em "zona amarela", a de menor restrições.
REINO UNIDO
O Reino Unido registou a morte de nove pessoas de covid-19 nas últimas 24 horas e 2.829 novos casos, de acordo com os últimos dados do Governo britânico. Nos últimos sete dias, de 15 de maio até esta sexta-feira, a média diária foi de seis mortes e 2.392 casos, o que corresponde a uma descida de 40% no número de mortes, mas uma subida de 6,1% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.
Desde o início da pandemia, foram notificados 127,710 óbitos de covid-19 num total de 4.457.923 infeções confirmadas no país, valor atualizado em baixa devido à introdução de um novo sistema. Desde dezembro foram imunizadas 37.518.614 pessoas com uma primeira dose de uma vacina contra a covid-19, o que corresponde a 71,2% da população adulta. A segunda dose já foi inoculada a 21.659.783 pessoas, ou 41,1% da população adulta.
EUA
Os Estados Unidos registaram 692 mortos por covid-19 e 31.618 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Os Estados Unidos continuam a ser o país com mais mortes (588.528) e também com mais casos (33.055.614) no mundo.
ALEMANHA
A incidência acumulada de covid-19 em sete dias caiu na Alemanha para 67,3 casos por 100.000 habitantes nas últimas 24 horas, em comparação com 68,0 de quinta-feira, segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI).
As autoridades de saúde registaram 8.769 novas infeções num dia e 226 mortes, em comparação com 11.336 novos casos e 190 mortes na semana anterior, de acordo com o RKI
MÉXICO
O México registou 230 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 221.080, informaram as autoridades.
Na quinta-feira, o país acumulava 2.390.140 casos, depois de ter identificado mais 2628 contágios.
CHINA
A China detetou 24 pessoas infetadas pelo novo coronavírus, que provoca a covid-19, nas últimas 24 horas, todas oriundas do estrangeiro, anunciaram hoje as autoridades de saúde do país.
Os casos foram diagnosticados em viajantes, provenientes do estrangeiro, na cidade de Xangai (leste) e nas províncias de Guangdong (sudeste), Fujian (sudeste), Henan (centro), Sichuan (centro) e Hunan (centro).
ARGENTINA
O Presidente argentino anunciou esta quinta-feira o regresso ao confinamento para conter a segunda vaga que faz da Argentina o país com mais mortes diárias por milhão de habitantes.
A medida vai estender-se de 22 a 30 de maio, inclusive. "Depois desses nove dias, serão retomadas as atividades como hoje [quinta-feira] estão vigentes [com recolher obrigatório entre as 20h e a 06h]. No fim de semana de 5 e 6 de junho, voltarão as restrições", anunciou Alberto Fernández, a partir da residência presidencial, na rede nacional de rádio e televisão.
A Argentina tornou-se o país com mais mortes diárias por milhão de habitantes, de acordo com os dados cruzados do portal "Our World In Data", da Universidade de Oxford. São 16,46 mortes por milhão de habitantes enquanto o Brasil, por exemplo, tem 11,82 mortes por milhão.
Na terça-feira, o país teve 745 mortes, proporcionalmente, apenas atrás da Índia, Brasil e Estados Unidos. Em número de contágios, mesmo sendo um dos países que menos testa, a Argentina ficou atrás apenas da Índia e Brasil.
As autoridades anunciaram 35.884 casos e 435 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de infetados para 3.447.044 e o de óbitos para 72.669.
[em atualização]