A nível mundial, a pandemia do novo coronavírus já provocou, pelo menos 2.974.651 mortos e 138.213.350 de infeções, segundo um balanco da Agence France Presse (AFP) com base nos dados oficiais, que não refletem a totalidade dos casos reais.
No último dia, contabilizaram-se 137.427 mortes e 776.939 casos de covid em todo o mundo, e os países com mais óbitos foram o Brasil (3.459), Índia (1038) e Estados Unidos (859).
A Europa totalizava até esta sexta-feira 1.011.815 mortos e 47.181.750 casos, a América Latina e as Caraíbas 846.330 vítimas mortais e 26.654.271 infeções, os Estados Unidos e o Canadá 587.835 mortos e 32.506.610 casos, e a Ásia 290.431 óbitos e 309.384 casos.
Acompanhe aqui a evolução do surto.
Turquia
O Ministério da Saúde da Turquia anunciou esta quinta-feira uma nova subida no número de mortes devido ao novo coronavírus, para um máximo de 297, numa altura em que a classe médica exige um confinamento de 14 dias em todo o país.
Apesar de mais 18 fatalidades, em relação à véspera, as estatísticas oficiais indicam que no país de 83 milhões de habitantes as infeções diárias permaneceram estáveis, em pouco mais de 61 mil casos diários.
O total de infeções é quatro vezes mais do que o registado há um mês, pelo que as autoridades falam de um terceiro pico da pandemia, seguindo-se aos de abril de 2020 e dezembro de 2020.
Novas restrições estão em vigor desde quarta-feira, pelo menos até o final do período do Ramadão (12 de maio), e incluem o encerramento de restaurantes, além de recolher obrigatório noturno e ao fim de semana.
Membros da Associação Médica Turca (TTB) e políticos de partidos de oposição de esquerda, manifestaram-se hoje em Istambul, por considerarem insuficientes as restrições anunciadas pelo Governo.
A TTB exige um confinamento mínimo de 14 dias, à exceção de serviços essenciais, com o encerramento imediato de fábricas, centros comerciais e escritórios, e que seja prestado o necessário apoio aos trabalhadores afetados.
Vários analistas consideram que os números oficiais de impacto de covid-19 estão abaixo da realidade e destacam que o registo de óbitos de Istambul, que abriga um quinto da população turca, mostra nos últimos quatro dias entre 100 e 130 mortes a mais do que o normal pré-pandemia.
Suécia
As autoridades de saúde da Suécia alertaram esta quinta-feira que a situação provocada pela covid-19 no país é "séria", num dia em que somou mais de 7.000 novos casos e 41 mortes, e que os hospitais estão cheios de pacientes. Britta Bjorkholm, da Agência de Saúde Pública sueca, disse que "agora é a hora de começar a seguir as recomendações" para evitar contágios.
Atualmente, cerca de 400 pacientes infetados pelo coronavirus que provocada a covid-19 estão a ser tratados em Unidades de Cuidados Intensivos dos hospitais. Bjorkholm afirma que há um número crescente de casos detetados em crianças e jovens na Suécia, mas enfatizou que provavelmente isso acontece devido a procedimentos de teste aprimorados e não a uma tendência emergente.
Segundo a responsável, estudos recentes mostraram que a variante do vírus de disseminação rápida detetada pela primeira vez no Reino Unido "não parece aumentar o risco de doenças graves em crianças e jovens".
Apesar de um atraso em toda a Europa no lançamento da vacina da Johson&Johnson, a Suécia mantém a meta de todos os adultos receberem pelo menos uma dose de vacina até 15 de agosto. No total, o país contabilizou mais de 892.000 contágios e 13.761 mortes desde o início da pandemia.
França
França ultrapassou esta qquinta-feira mais de 100 mil mortes devido à covid-19, juntando-se a outros países com um elevado número de mortos como Reino Unido, Brasil ou Estados Unidos, segundo os dados divulgados pelas autoridades gaulesas.
Desde quarta-feira, morreram no país 300 pessoas devido ao vírus, elevando assim o número de óbitos para 100.105 desde o início da pandemia.
Este número redondo e representativo da forma como o vírus afeta o país, vai levar o Presidente Emmanuel Macron a pronunciar-se até ao final do mês de forma a fazer um balanço sobre a terceira vaga e o período de confinamento ligeiro que se vive em França.
O número de pessoas em estado grave continua a aumentar com 5.924 pacientes nos cuidados intensivos, mais 50 do que na véspera. No total, há 30.668 pessoas hospitalizadas devido à covid.
Até agora foram vacinadas em França quase 12 milhões de pessoas, segundo anunciou o primeiro-ministro, Jean Castex. 4.265.276 já levaram mesmo as duas doses.
Espanha
Espanha registou 9.663 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 3.396.685 o total de infetados até agora, e a incidência por 100.000 habitantes nas últimas duas semanas continuou a subir. O Ministério da Saúde espanhol também contabilizou hoje 126 mortes atribuídas à pandemia desde terça-feira, passando o total de óbitos para 76.882.
O nível de incidência acumulada (contágios) em Espanha voltou hoje a subir, de 201 (quarta-feira) para 203 casos (hoje), diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores. As comunidades autónomas com os níveis mais elevados são as de Navarra (437), Madrid (349), País Basco (359), Aragão (236), Andaluzia (225) e Catalunha (220).
O Colégio de Médicos de Ceuta solicitou hoje à ministra da Saúde a vacinação "maciça e imediata" de Ceuta e Melilla pelas suas "condições sanitárias especiais" e solicitou que o modelo utilizado no território britânico de Gibraltar (sul de Espanha) de vacinação rápida e universal fosse transferido para estas duas cidades autónomas espanholas no norte de África.
Estes pequenos territórios têm o nível de incidência acumulado, por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores, mais elevado do país com 496 casos em Ceuta e 511 em Melilla.
Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais em todo o país 1.179 pessoas com a doença (1.138 na quarta-feira), das quais 313 em Madrid, 230 na Catalunha e 207 na Andaluzia.
Por outro lado, desceu para 9.724 o número de hospitalizados com a covid-19 (9.795), o que corresponde a 7,8% das camas, dos quais 2.143 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos (2.153), 21,6% das camas desse serviço.
Itália
A Itália registou 16.974 infeções de covid-19 e 380 mortes nas últimas 24 horas, contabilizou o Ministério da Saúde, enquanto regiões vão pedir na sexta-feira, em reunião com o governo, uma flexibilização de restrições no final do mês. Os 16.974 novos casos representam um ligeiro aumento em comparação com as 16.168 infeções de quarta-feira, embora menos testes tenham sido realizados,
Na véspera, foram feitos 334.766, enquanto hoje foram realizados 319.633. O total de caos é agora de 3.826.156 desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020. As 380 mortes representam uma descida de 89 em comparação com quarta-feira, e elevam o total de óbitos para 115.937.
A pressão nos hospitais italianos continua a cair, já que dos 510.023 atualmente positivos, 29.004 estão hospitalizados, menos 855 doentes do que na véspera. Destes, 3.417 estão em Unidades de Cuidados Intensivos, menos 73.
Enquanto isso, prossegue a campanha de vacinação, tendo sido ultrapassadas as 14 milhões de doses injetadas (14.047.722), enquanto 4.179.129 pessoas já foram imunizadas com as duas doses necessárias.
Quanto às restrições da pandemia, o mapa de Itália mudou de cor na segunda-feira, já que a maioria das regiões está em "zona laranja", o nível médio.
Neste momento, não está previsto que até 30 de abril algum território passe para a chamada "zona amarela", de menor risco e menos limitações, mas o governo de Mario Draghi deixou em aberto a possibilidade de flexibilizar restrições se os contágios o permitirem.
As regiões italianas esperam que o governo reabra algumas atividades como restaurantes, teatros, cinemas e ginásios no início de maio, dada a grave crise económica que esses setores vivem devido às restrições que os têm limitado há vários meses, para reduzir os efeitos da pandemia.
Das 20 regiões do país, apenas quatro estão na "zona vermelha", com medidas mais estrita: Vale d'Aosta, Campânia, Apúlia e a ilha da Sardenha.
Reino Unido
O Reino Unido registou 30 mortes nas últimas 24 horas, segundo o Governo britânico, que alargou a mais bairros uma operação de testes para conter a propagação de mais casos com a variante descoberta na África do Sul. Desde a passada quarta-feira foram identificados mais 56 casos de pessoas identificados com a variante B.1.351 ou também designada por 501Y.V2, levando as autoridades a pedir a todas as pessoas de certos bairros de Londres a realizar testes.
A estirpe é considerada mais transmissível do que aquela atualmente prevalente no Reino Unido, além de as vacinas serem menos eficazes no combate à infeção, embora se acredita que mesmo assim evitem complicações graves da doença.
A direção geral de saúde de Inglaterra revelou hoje também ter identificado 77 casos de uma nova variante sob investigação, descoberta na Índia, que tem várias mutações, pelo que foi iniciado um rastreamento para evitar que se espalhe.
Na quarta-feira tinham sido contabilizadas 38 mortes no Reino Unido. Entre 09 e 15 de abril foram registadas 211 mortes, menos 2,3% do que nos sete dias anteriores. A média diária está agora em 30 mortes. O total oficial desde o início da pandemia passou hoje para 127.191 óbitos confirmados.
Nas últimas 24 horas foram registados 2.672 novos casos, mais do que os 2.491 da véspera, mas no total, entre 09 e 15 de abril, desceu 6,9% face aos sete dias anteriores. Na quarta-feira foram vacinadas 461.618 pessoas, das quais 117.835 com uma primeira dose e 343.783 com a segunda dose de uma vacina contra a covid-19.
No total, 32.444.439 pessoas foram imunizadas com uma primeira dose, das quais 8.513.864 já receberam uma segunda dose, a qual é administrada com um intervalo de entre três e 12 semanas.
Noruega
O Governo norueguês ignorou esta quinta-feira uma recomendação das autoridades sanitárias nacionais que defende a renúncia definitiva à vacina contra a covid-19 da AstraZeneca e remeteu para mais tarde uma decisão sobre o futuro do fármaco anglo-sueco.
Tal como a vizinha Dinamarca, que suspendeu, mas definitivamente, o uso da vacina, a Noruega suspendeu a 11 de março a utilização da AstraZeneca, de forma a garantir mais tempo para estudar os efeitos secundários, raros, mas potencialmente graves do medicamento.
"Estou, tal como o [Instituto Norueguês de Saúde Pública], preocupado com os graves efeitos secundários que podem ser atribuídos às vacinas da AstraZeneca", disse o ministro da Saúde norueguês, Bent Høie, numa conferência de imprensa em Oslo,
"Mas também estou preocupado com as consequências do adiamento da vacinação e da reabertura [do país], com a população e a sociedade norueguesas. O governo considera que ainda não tem informações suficientes para tomar uma decisão definitiva", acrescentou,
O Governo anunciou, nesse sentido, a criação de uma comissão de especialistas noruegueses e internacional para analisar toda a gama de riscos da vacina da AstraZeneca e da Johnson & Johnson, que usa a mesma tecnologia de adenovírus, que deverá apresentar um relatório a 10 de maio.
A comissão terá de fazer uma estimativa completa às consequências de uma eliminação da vacina, se poderá ser administrada apenas com determinadas faixas etárias e se pode ser possível identificar pessoas com alto risco de sofrer efeitos graves ou detetá-las rapidamente para serem tratadas sem o perigo de danos graves.
Das 134.000 injeções da vacina AstraZeneca administradas na Noruega até 11 de março, foram detetados cinco casos de trombose grave - incluindo três mortes - em pessoas relativamente jovens e até então saudáveis. Outro vacinado pela primeira vez morreu de hemorragia cerebral.
Por outro lado, a vacina da norte-americana Johnson & Johnson ainda não foi administrada no país, tendo a farmacêutica anunciado terça-feira que vai atrasar o envio das doses para a Europa, após terem sido detetados casos de trombose (coágulos sanguíneos) atípicos nos Estados Unidos, onde os especialistas estão a tentar determinar se há uma ligação à vacina.
Na quarta-feira, a Dinamarca foi o primeiro país da Europa a renunciar à vacina da farmacêutica anglo-sueca, contrariando recomendações da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), que defendem a continuidade da inoculação sob o argumento de que é positivo o rácio benefício/risco.
A maioria dos países europeus que suspenderam a utilização da vacina acabou por retomá-la, estabelecendo, porém, um limite mínimo de idade, variando entre os maiores de 55 ou 60 anos.
A Noruega é um dos países menos afetados pela pandemia do novo coronavírus na Europa. Apesar de a incidência ter disparado em março para mais de 200 casos por 100 mil habitantes, o contágio voltou a diminuir e, no total, foram contabilizados 770 óbitos desde o início da pandemia, com uma taxa de mortalidade de 12,95 por 100 mil.
Grécia
A Grécia registou esta quinta-feira um novo recorde de mortes por covid-19, ao ultrapassar pela primeira vez em 2021 os 100 óbitos diários, para além de um novo máximo de doentes nos cuidados intensivos, informou a agência noticiosa Efe. Nas últimas 24 horas foram registadas 104 mortes resultantes da doença covid-19, um número que não era atingido desde a segunda vaga registada no país no outono passado.
Até ao momento, e desde o início da pandemia, estão registadas na Grécia 9.239 mortes pelo novo coronavírus. A situação nas unidades de cuidados de intensivos, já muito pressionadas, também se agravou. Segundo dados oficiais, 819 doentes estão ligados a ventiladores, o maior número de toda a pandemia.
Apesar das medidas de confinamento parcial que estão em vigor há cinco meses e meio, os contágios permanecem elevados, prossegue a Efe. No último dia, a organização Nacional de Saúde Pública confirmou 3.833 novos contágios de covid-19, com apenas 16 localizados nos aeroportos e postos fronteiriços do país. Este último dado eleva para 308.006 o número total de infeções desde o início da pandemia.
Apesar da prevalência desta última vaga de infeções, o Governo grego mantém o objetivo de abrir o setor turístico -- que representa 25% do PIB e garante 30% do total de postos de trabalho -- para 14 de maio.
Na próxima semana, aguarda-se ainda que seja suspensa a obrigação de permanência em quarentena durante sete dias aos passageiros provenientes de países da União Europeia, Reino Unido, Estados Unidos, Israel, Sérvia e Emirados Árabes Unidos.
Alemanha
O país registou 29.426 novas infeções e 293 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, passando a totalizar à data 3 milhões de contágios, 2,7 milhões de recuperados e 79,3 mil óbitos.
A incidência acumulada de novos casos em sete dias continua a aumentar consideravelmente na Alemanha, chegando a 160,1 casos por 100.000 habitantes, contra 153,2 de quarta-feira e 140,9 de terça-feira, enquanto na semana anterior era de 105,7, considerando-se "muito alto o risco para a saúde da população da Alemanha", segundo o relatório do organismo de saúde. O fator de reprodução semanal é 1,11, o que significa que a cada 100 infetados contagiam uma média de 111 outras pessoas.
Nas unidades de cuidados intensivos havia 4.680 pacientes com covid-19 internados na quarta-feira, dos quais 2.653 precisam de respiração assistida. Atualmente, 21.053 camas nos cuidados intensivos estão ocupados e 2.864 ainda estão livres, além dos 906 reservados para crianças.
Na Alemanha, 5.186.135 pessoas receberam as duas doses da vacina - 6,2% da população - e 14.058.329 (16,9%), pelo menos uma, segundo o RKI. Nas últimas 24 horas, 464.701 alemães receberam a primeira dose da vacina e outros 65.836 a segunda dose.
Índia
A Índia ultrapassou esta quinta-feira, pela primeira vez, a barreira dos 200 mil casos diários de covid-19, um novo pico nesta segunda vaga de contágios. Nas últimas 24 horas o país teve 200.739 novas infeções e 1.038 óbitos, totalizando desde o início 14 milhões de casos e 1.038 óbitos.
Algumas regiões, como o Maharashtra ocidental, estão a impor restrições severas, próximas do confinamento total. O Ministério da Saúde indiano disse esta sexta-feira que para "evitar o pânico" sobre a disponibilidade de oxigénio nos centros de saúde para doentes covid foram tomadas várias medidas para assegurar o fornecimento em todo o país.
Até agora a Índia realizou cerca de 262 milhões de testes, 1,4 milhões no último dia, algo que é visto como insuficiente em cidades como Nova Deli, onde centros privados têm agora listas de espera de até quatro dias. O país está a avançar a maior campanha de vacinação do mundo, com mais de 114 milhões de doses já administradas, das quais 3,3 milhões nas últimas 24 horas.
Argentina
A Argentina reportou 25.157 novos casos de covid nas últimas 24 horas e 368 mortos, totalizando agora 2.604 milhões de infeções e 58.542 óbitos.
O Presidente argentino, Alberto Fernández, ampliou o horário de recolher obrigatório e suspendeu uma série de atividades, incluindo as aulas presenciais, até 30 de abril, para evitar a saturação de doentes com covid-19 nos hospitais.
O toque de recolher é agora entre a meia-noite e as seis da manhã, e bares e restaurantes que funcionavam até às 23h ficaram com o horário diminuído em quatro horas, passando a abrir entre as 9h e as 19h. Foram suspensas todas as atividades recreativas, sociais, culturais, desportivas e religiosas em lugares fechados. As escolas foram suspensas por duas semanas, passando a ter ensino à distância.
No ano passado, a Argentina manteve a mais prolongada quarentena do mundo com 233 dias de isolamento que provocou milhares de falências e uma queda de 10% no PIB. O toque de recolher tem uma simbologia sensível para os argentinos, que o associam aos tempos da ditadura.
Estados Unidos
Os Estados Unidos registaram 859 mortes e 79.980 infetados com covid-19 nas últimas 24 horas, somando desde o início da pandemia 564.280 óbitos e 31.417.160 casos.
É o país do mundo com mais mortes e também com mais casos de infeção. O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington, em cujos modelos de projeção da evolução da pandemia a Casa Branca se baseia com frequência, previu cerca de 610 mil mortes até 1 de julho.
Na campanha de vacinação, cerca de 123,9 milhões de pessoas (37,3% da população) já receberam pelo menos uma dose da vacina, das quais 76,7 milhões (22,1%) já tomaram duas doses e completaram o processo, indicaram os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americanos.
México
O México registou 518 mortos por covid-19 e 5.113 infetados nas últimas 24 horas, e desde o início da pandemia contabiliza 210.812 óbitos e 2.291.246 casos.
É o terceiro país do mundo com mais mortes devido ao surto, atrás dos Estados Unidos e do Brasil, sendo o 14.º mundial e em número total de casos, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins (EUA).
Com 126 milhões de habitantes, o país iniciou a campanha de vacinação a 24 de dezembro, tendo já administrado 12.407.625 doses da vacina.
China
A China detetou 10 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, todos oriundos do exterior. O surto local em Yunnan, que nas últimas duas semanas somou 92 casos, todos na cidade de Ruili, que faz fronteira com o Myanmar (antiga Birmânia), não registou nenhum novo caso.
Os casos importados foram diagnosticados em viajantes provenientes do estrangeiro na cidade de Xangai e nas províncias de Guangdong, Shanxi, Hubei e Sichuan.
A Comissão de Saúde da China adiantou que o número total de casos ativos é de 297, incluindo cinco em estado grave. Desde o início da pandemia da covid-19, o país registou 90.457 casos e 4.636 mortos.
África
O continente registou nas últimas 24 horas mais 6.032 novos casos de covid-19, 8.817 doentes recuperados e 241 mortes, passando a somar desde o início do surto 4.375.876 de infeções, 3.928.272 recuperados e 116.506 óbitos.
A África Austral mantém-se a região mais afetada, com um total de 1.932.452 infetados e 60.909 mortos, destacando-se África do Sul como o país mais atingido, com 1.559.960 casos e 53.423 mortes.
O Norte de África é a segunda zona do continente mais atingida, com 1.299.024 infetados e 37.367 vítimas mortais.
A África Oriental contabiliza 553.773 infeções e 10.048 mortos, a África Ocidental 445.958 casos e 5.863 pessoas falecidas, e a África Central 144.669 contágios e 2.319 óbitos.
Nos países de língua oficial portuguesa, Moçambique regista 794 mortes e 68.927 casos, seguindo-se Angola (557 óbitos e 23.841 infeções), Cabo Verde (188 mortos e 19.525 casos), Guiné Equatorial (106 óbitos e 7.259 contágios), Guiné-Bissau (66 mortos e 3.694 casos) e São Tomé e Príncipe (35 vítimas mortais e 2.268 pessoas contagiadas).
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