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Covid-19. Johnson&Johnson: suspensão faz sentido? A vacina é segura? Qual o risco? É comparável ao da AstraZeneca? Os especialistas explicam

Seis casos de coágulos sanguíneos num universo de 6,8 milhões de pessoas já imunizadas com uma única dose da vacina da Janssen foram suficientes para que as entidades reguladoras norte-americanas recomendassem a suspensão da administração. Isso levou a farmacêutica Johnson & Johnson a anunciar o adiamento da entrega dos primeiros lotes à UE e, assim, Portugal não receberá as 30 mil doses que chegariam esta quarta-feira. Ao Expresso, o virologista Pedro Simas e o especialista em Saúde Internacional Tiago Correia desmistificam as dúvidas. Em sintonia, afirmam que não hesitariam receber a vacina
ETIENNE LAURENT/EPA

A entidade reguladora norte-americana FDA (Food and Drug Administration) e o Centro para o Controlo de Doenças (CDC) dos Estados Unidos recomendaram, esta terça-feira, a suspensão do uso da vacina desenvolvida pela Janssen, subsidiária europeia da farmacêutica Johnson & Johnson. A decisão surge na sequência de terem sido reportados seis casos de coágulos sanguíneos nos 6,8 milhões de pessoas que já receberam o fármaco contra a covid-19, o primeiro de toma única. Dessa forma, Portugal já não irá receber as 30 mil doses que chegariam esta quarta-feira. Ao Expresso, o virologista Pedro Simas e o especialista em Saúde Internacional Tiago Correia dissipam as principais dúvidas que emergem neste momento.