"A manterem-se os indicadores que são conhecidos e, repito, a manterem-se os indicadores que são conhecidos, há condições para iniciar um processo lento, gradual, e rigoroso de desconfinamento". A escolha de palavras do secretário-geral-adjunto do PS após reunião com Marcelo Rebelo de Sousa não foi inocente. Apesar de parecer certo que o desconfinamento vai começar na segunda-feira, devagarinho, há ainda várias dúvidas e riscos. Talvez por isso o Governo pouco tenha revelado nas reuniões que teve esta terça e quarta-feira com os partidos. Há o 'R' a aumentar, há as variantes a multiplicarem-se Europa fora, há o estudo dos peritos que os partidos ainda não conhecem na íntegra, há a necessidade de controlo apertado na Páscoa (para não se repetir o Natal) e há ainda os problema dos testes. O Governo tem de estar preparado para testar massivamente, e ainda há dúvidas de que esteja. Marcelo manifestou "preocupação" aos partidos.
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‘R’ a aumentar, variantes e Páscoa: as preocupações e os riscos do desconfinamento possível
Desconfinamento deve começar na próxima segunda-feira - mas lento. Partidos saíram de reuniões com o Governo e o Presidente sem certezas sobre o que vai abrir primeiro. Creches e pré-escolar parecem garantidos, mas há mais dúvidas do que certezas e Marcelo mostrou preocupação com indicadores: o ‘R’ está a aumentar esta semana e as variantes do vírus a circular fortemente e a fazer disparar os casos na Europa. É preciso ter precaução. E fazer testes, muitos testes