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Plano de desconfinamento, escolas primeiro, testes em massa: Costa deu a “luzinha” que Marcelo pediu (mas é antes ou depois da Páscoa?)

Marcelo indicou o caminho, Costa seguiu-o: o confinamento mantém-se igual na próxima quinzena mas o plano de desconfinamento é revelado a 11 de março - as escolas abrem primeiro, os testes em massa estarão prontos. Mas se Marcelo deixou a Páscoa como meta, Costa ainda deixou em aberto se pode ser antes: “Muitas vezes [eu e o Presidente] não partimos do ponto de vista idêntico, mas chegamos sempre à mesma conclusão. Isso tem sido muito importante”. Certeza ou aviso?

ANTÓNIO COTRIM / Lusa

David Dinis

Primeiro veio a confirmação: as medidas são para manter exatamente como estão.

Depois veio a explicação, com gráficos e números para ficar na memória: "Estamos melhor, está a dar resultado. Mas se compararmos o número de novos casos por dia com número que tínhamos a 4 maio, quando começou o primeiro desconfinamento, hoje é quatro vezes superior", lembrou o primeiro-ministro. O número de pessoas em cuidados intensivos também: 522 hoje versus 143 em maio.

Na explicação das decisões para este estado de emergência, que se aplicará por quinze dias a partir de segunda-feira, António Costa limitou-se a isto.

Mas depois, quando chegaram as perguntas dos jornalistas, seguiu boa parte do guião que o Presidente da República lhe deu na noite de quinta-feira. Boa parte mas com uma dúvida grande: o desconfinamento só deve começar depois da Páscoa, como disse Marcelo, ou pode começar já a meio de março?

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