O debate está ainda no início e, segundo a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, "ainda vai levar algum tempo até se perceber qual o uso" que pode ser dado a um certificado de vacinação - para além da utilização por "razões médicas".
Ana Paula Zacarias confirma que "há diferentes posições entre Estados Membros" e que enquanto "alguns expressam preocupações éticas e técnicas", outros "gostavam de andar mais rapidamente neste assunto".
O tema foi debatido esta terça-feira pelos ministros dos Assuntos Europeus e vai continuar nos próximos tempos. "É importante discutir o formato; se vai ser digital ou físico; o que vai ser incluído no certificado e qual o seu papel", afirmou no final da reunião do Conselho de Assuntos Gerais.
Entre os defensores de um certificado de vacinação que facilite a circulação entre países - e ajude a salvar o turismo e os meses de verão - estão a Grécia e Chipre, que têm já acordos com Israel para facilitar a entrada de turistas israelitas já vacinados sem que fiquem sujeitos a quarentenas.
No entanto, ao nível europeu, essa ideia de um passaporte de vacinação está ainda longe de levantar voo.