A discussão sobre o apoio aos pais durante o confinamento acontece na próxima quinta-feira e, segundo o "Jornal de Negócios", o PSD vai avançar com uma proposta para facilitar o acesso à medida de apoio a pais com três ou mais filhos e a famílias monoparentais, em regime de teletrabalho.
O apoio excecional à família permite, por agora, que pais de crianças com idades até aos 11 anos possam deixar de trabalhar e, ao mesmo tempo, continuem a receber parte do salário. O valor mínimo a pagar pela Segurança Social é de 665 euros e o apoio corresponde a 66% do valor do vencimento base. E os pais em teletrabalho estão excluídos desta medida.
Em relação às famílias numerosas, avança a vice-presidente da bancada do PSD, Clara Marques Mendes, "o que o PSD vai propor é que um progenitor possa estar em teletrabalho e outro receba o apoio à família". Quanto às famílias monoparentais, o objetivo dos sociais democratas é "excecionar a obrigatoriedade do teletrabalho, permitindo ao progenitor optar ou pelo trabalho ou pelo apoio à família".
A deputada do PSD explica que, mesmo defendendo o alargamento da medida, o partido liderado por Rui Rio não acompanha o Bloco de Esquerda e o PCP na intenção de assegurar o apoio a 100% do salário. "Temos consciência das dificuldades de todas as famílias, mas também temos consciência de que os recursos são limitados", acrescentou.