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Coronavírus

Afinal, vacinação nas farmácias “sempre esteve nos horizontes” e privados conseguem aumentar testagem, garante ministra

Numa primeira fase, a tutela afastou as farmácias da vacinação, centrando-a nos centros de saúde. No entanto, o novo coordenador da task force afirmou esta semana que conta com as farmácias como parte ativa no processo. Agora, Marta Temido diz contar ainda com a rede laboratorial privada, acrescentando que há capacidade para “aumentar significativamente” a testagem
Marta Temido e João Gomes Cravinho
NUNO BOTELHO

A ministra da Saúde assegurou esta sexta-feira que a eventual expansão da vacinação contra a covid-19 às farmácias comunitárias “sempre” esteve entre as opções do processo da task force. Relativamente à capacidade laboratorial privada, Marta Temido afirmou que esta dará resposta a um aumento da testagem em linha com a atualização da norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre testes a contactos de risco.

“A vacinação nas farmácias comunitárias é uma hipótese que sempre esteve presente nos horizontes de todos os Estados-membros [da União Europeia] num momento mais adiante do processo de vacinação”, disse, à margem de uma visita ao Comando Conjunto para as Operações Militares (CCOM), em Oeiras, onde está instalado o grupo de apoio ao coordenador do grupo de trabalho do plano de vacinação contra a covid-19, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo. Além da ministra e do coordenador, estiveram presentes o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, e o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o almirante António Silva Ribeiro.