A história é em tudo semelhante à que ocorreu no Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais (CSTAF): os membros do Conselho Superior de Magistratura (CSM) decidiram que todos os seus elementos são imprescindíveis ao funcionamento dos tribunais e incluíram-se numa lista de prioritários enviada ao Governo para serem vacinados na próxima fase. Um dos membros, a jurista Inês Ferreira Leite, disse ao Público, que deu a notícia, que não aceita fazer parte dessa lista. O mesmo já tinha acontecido com João Taborda da Gama, jurista e membro do CSTAF.
Segundo o Público, o CSM enviou ao Ministério da Justiça uma lista que "incluiu juízes de maior exposição necessária e elementos dos órgãos de gestão da justiça, também com base em critérios de sujeição ao risco em virtude exposição pessoal necessária. Os elementos do CSM indicados integram esta segunda categoria, como integram elementos dos órgãos de gestão dos tribunais superiores e de primeira instância”, justifica o conselho.
Tal como acontece com o CSTAF, as reuniões são feitas por videoconferência, mas mesmo assim foi considerado que todos os seus membros têm de ser vacinados, Ainda de acordo com o jornal, o CSM sugeriu que os juízes da área criminal, de execução de penas, de família e menores e ainda de competência genérica fossem vacinados na primeira fase, Desta lista também fazem parte alguns juízes das Relações que realizam diligências presenciais.