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Coronavírus

Covid-19. Cada médico tem 200 doentes para vacinar já

Centros de saúde estão a ultimar a identificação do primeiro grupo de doentes para a vacinação prioritária. Insuficientes cardíacos, respiratórios e renais são 8% a 10% das listas de utentes

Os médicos de família já identificaram os doentes com prioridade máxima para a toma da vacina pandémica: são cerca de 150 a 200 por cada clínico. Está neste primeiro grupo quem tem 50 ou mais anos e sofre de insuficiência cardíaca, respiratória ou renal. Ao todo, representam 8% a 10% das listas de utentes dos centros de saúde, adiantou ao Expresso o presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Rui Nogueira.

Os cuidados primários vão começar a contactar a população identificada pelos médicos de família para marcar a inoculação (no caso dos doentes que não utilizam o SNS, terá de ser agendada pelo próprio no centro de saúde da área de residência), mas as doses para estes doentes de maior risco — 400 mil, incluindo os que são acompanhados no privado — só devem chegar em fevereiro. E são precisas duas tomas, com 21 dias de intervalo, para garantir a imunidade.