Em todo o mundo, a pandemia covid-19 já provocou pelo menos 1.570.398 mortos e mais de 68.884.640 pessoas infetadas, tendo sido consideradas curadas 43.860.500, segundo uma contabilização da agência de notícias France-Presse (AFP).
Nas últimas 24 horas, foram registados 12.507 mortes e mais 654.991 casos nos vários países do globo. As nações com maior número de mortes nos seus mais recentes balanços são os Estados Unidos, com 3.071 vítimas mortais recentes, o Brasil, com mais 836 pessoas falecidas, e o México, com mais 781 óbitos.
Rússia
Nas últimas 24 horas, a Rússia registou 27.927 casos de covid-19 (e 562 mortes), dos quais mais de 10 mil em Moscovo e na segunda cidade do país, São Petersburgo. O país acumula 2.569.126 infeções e 45.280 óbitos desde o início do surto, tendo-se recuperado 2033.669 pessoas.
.A Rússia já inoculou mais de 150.000 pessoas contra o novo coronavírus com a vacina de fabrico russo Sputnik-V, num processo iniciado a 05 de dezembro em Moscovo, anunciou esta quinta-feira o centro que desenvolveu o fármaco. As autoridades de saúde de Moscovo começaram a inocular os profissionais de saúde e do setor educativo, considerando que são as profissões de maior risco. O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o início da vacinação "em grande escala" em todo o país a partir de finais desta semana.
A partir de janeiro, o país quer produzir pelo menos seis milhões de doses por mês e que em novembro de 2021 espera ter vacinado 70% da população.
Bélgica
A Bélgica teve nas últimas 24 horas 3071 novos casos de covid-19 e 96 mortes, elevando o número total de infetados a 597.643 e o de óbitos a 17.603 desde que a pandemia começou. O país mantém 539.499 casos ativos da doença.
A polícia belga anunciou que vai usar drones drones com câmaras térmicas em vários municípios do nordeste do país para controlar o respeito pelas medidas implementadas conta a pandemia do novo coronavírus durante as férias de Natal e, em particular, que a proibição de fogo de artifício seja respeitada.O dispositivo será implantado nas cidades flamengas de As, Bocholt, Bree, Genk, Houthalen-Helchteren, Kinrooi, Oudsbergen e Zutendaal.
A multa na Bélgica por não respeitar as restrições de combate à pandemia, como o recolher noturno obrigatório ou a limitação dos contactos sociais, ascende a 250 euros.
Alemanha
A Alemanha ultrapassou esta quinta-feira os 20 mil mortos relacionados com o novo coronavírusa e nas últimas 24 horas registou um novo máximo de 23.679 novas infeções e 440 pessoas que faleceram com a infeção, somando até à data 1.242.203 de casos de covid-19, tendo 922.100 pessoas recuperado da doença,
O país mantém quase 300.000 casos ativos de covid-19, e o número de doentes hospitalizados em cuidados intensivos subiu para 4278 na quarta-feira, dos quais 2521 (59%) recebem ventilação assistida.
O presidente do Instituto de Vigilância de Saúde Robert-Koch (RKI) classificou como preocupante o atual aumento do número de infeções por covid-19 na Alemanha e defendeu a necessidade de adotar novas medidas restritivas. "A situação continua muito grave" e "piorou desde a semana passada", frisou Lothar Wieler, alertando para a probabilidade de um aumento exponencial das infeções.
Na Alemanha, os restaurantes, bares, instituições culturais e espaços desportivos estão encerrados desde 1 de novembro, e decidiu-se endurecer as atuais restrições em vigor a partir de 1 de dezembro e estendê-las até o início de janeiro. Durante o Natal haverá uma certa flexibilização das medidas para permitir a celebração com a família ou amigos, aumentando para 10 o número máximo de reuniões.
A 2 de novembro, entrou em vigor um novo confinamento parcial no país - mais brando do que o decretado na primavera - para tentar conter a pandemia de covid-19. Bares e restaurantes, teatros e cinemas, museus e "spas" permanecem fechados, enquanto as lojas e escolas estão abertas. O turismo é proibido e o teletrabalho é recomendado.
Croácia
A Croácia reportou 4.620 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o máximo diário desde o início da pandemia, e 53 mortes. Trata-se do segundo país da União Europeia com o maior número de casos acumulados por 100 mil habitantes nas últimas duas semanas, com 1.171, atrás apenas do Luxemburgo, e o quarto em número de óbitos segundo o mesmo parâmetro, com 21,2.
Com apenas 4,5 milhões de habitantes, o país dos Balcãs tem agora 24.851 casos ativos, 2.754 pacientes hospitalizados, dos quais 296 com ventiladores.
A imprensa local informou ainda que o primeiro-ministro, Andrej Plenkovic, vai continuar em quarentena domiciliária por mais alguns dias, que começou a 29 de novembro, depois de ter testado positivo à covid-19. Por este motivo, a Croácia é representada pelo chefe do Governo da vizinha Eslovénia, Janez Jansa, na cimeira de líderes da União Europeia que começou esta quinta-feira em Bruxelas.
Dinamarca
A Dinamarca registou um recorde de 3.132 pessoas infetadas com covid-19 em 24 horas, tendo o reino com 5,8 milhões de habitantes agora ultrapassado 100 mil casos da doença, adiantou o ministro da Saúde dinamarquês, Magnus Heunicke - garantindo, no entanto, que a epidemia permanece "sob controle" no país.
As restrições em vigor em 38 municípios dinamarqueses, incluindo as três maiores cidades do país, serão estendidas a mais cerca de 30 outros municípios devido ao aumento de novos casos de covid-19, anunciou também o ministro da Saúde.
Cerca de 60% dos dinamarqueses vão ficar afetados pelas restrições válidas até 3 de janeiro (encerramento de faculdades e escolas de ensino médio, bares, restaurantes e espaços culturais) em comparação com pouco menos da metade da população até agora.
República Checa
A República Checa registou 6.402 casos positivos de covid-19 nas últimas 24 horas, 9% mais do que na quarta-feira e 40% mais do que a média na semana anterior, informou o Ministério da Saúde local.
O aumento dos casos ocorre poucos dias após o país ter reaberto bares, restaurantes e todo o comércio, além de ter revogado as restrições à circulação de pessoas. O número de infeções ativas subiu para 60.161, das quais 4.326 pessoas estão hospitalizadas, enquanto quase meio milhão de pessoas já recuperaram da infeção.
Atualmente, a taxa de contágio acumulada nos últimos 14 dias é de 510 por 100 mil habitantes, num país onde, em dias úteis, o nível diário de exames de PCR é superior a 20 mil. A República Checa, com 10,64 milhões de habitantes, prorrogou na quarta-feira o estado de emergência até 23 de dezembro.
Israel
Israel registou 1.828 novos casos de covid-19 esta quarta-feira, aproximando-se pela segunda vez esta semana das 2 mil infeções por dia.
O Governo israelita reúne-se hoje para avaliar quais restrições deverá impor com o início de hoje do feriado judaico de Hanukkah, após não ser capaz de adotar um recolher obrigatório noturno devido a obstáculos legais. Entre as medidas possíveis está a proibição de visitas - nos períodos do final tarde e noite - para evitar encontros familiares, com exceção de visitas para assuntos essenciais, noticiou hoje os media locais.
Israel, com nove milhões de habitantes, acumulou mais de 351.000 casos e 2.934 mortes desde março e, por enquanto, mantém a pressão hospitalar sob controlo, com 318 pacientes graves hospitalizados.
Colômbia
A Colômbia registou no último dia 7523 novos casos de covid-19 e 150 mortes, aumentando o número de casos no país a 1.392.133 e o de óbitos a 38.308. Existem ainda 62.909 casos ativos no país, correspondentes a 4,51% do total.
O país aprovou esta quarta-feira uma lei que garante o acesso universal e gratuito à vacinação contra a covid-19 "para todos os colombianos", a partir de 2021. O país tinha anunciado em novembro que ia obter 20 milhões de doses, graças ao programa internacional Covax, criado, entre outros, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo de assegurar o acesso equitativo às vacinas contra a covid-19.
A campanha de vacinação poderá arrancar no primeiro trimestre de 2021, tendo como prioridade trabalhadores do sector da saúde e outras pessoas de risco, com doenças como diabetes, problemas cardiovasculares ou renais ou com mais de 60 anos.
Índia
A Índia registou 412 mortos por covid-19 e 31.521 novos infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, mantendo atualmente 372.293 casos ativos da doença.
Desde o início da pandemia, a Índia contabilizou mais de 9,7 milhões de casos do novo coronavírus (9.767.371), sendo o segundo país com mais infeções, atrás dos Estados Unidos, que no último balanço contava com mais de 15,3 milhões.
Com 141.772 mortes desde o início da pandemia, a Índia é o terceiro país do mundo com mais óbitos, a seguir aos Estados Unidos e ao Brasil, segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins.
China
A Comissão de Saúde da China anunciou esta quinta-feira ter identificado 12 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, incluindo um por contágio local e os restantes oriundos do exterior, e 11 casos importados foram diagnosticados no município de Xangai e nas províncias de Guangdong e Fujian.
Nas últimas 24 horas, a China reportou que 11 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país se fixou em 285, incluindo cinco doentes em estado grave. Não foram anunciadas novas mortes devido à covid-19, pelo que o número permaneceu em 4634 - o mesmo desde maio passado.
A China soma, no total, 86.673 infetados desde o início da pandemia.
África
O continente africano reportou 352 mortes por covid-19 e mais 19.578 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, contabilizando agora 54.916 óbitos e 2.304.485 pessoas infetadas pelo novo coronavírus nos 55 países membros da União Africana.O número de recuperados nas últimas 24 horas foi de 6.976, atingindo um total de 1.968.447.
O país mais afetado pela infeção é a África do Sul, contabilizando 828.598 casos de infeção e 22.574 mortes. O Norte de África é a segunda zona mais atingida pela pandemia, tendo passado esta quinta-feira os 800 mil casos (803.591), e com 20.981 vítimas mortais. A África Oriental contabiliza 289.340 casos e 5.437 mortos, na África Ocidental, o número de infeções é de 213.607, com 2.934 mortos, enquanto a África Central regista 67.727 casos e 1.222 óbitos.
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 355 óbitos e 15.729 casos, seguindo-se Moçambique (138 mortos e 16.440 casos), Cabo Verde (109 mortos e 11.192 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.183 casos), Guiné-Bissau (44 mortos e 2.444 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 1.005 casos).
(Em atualização)