Coronavírus

Covid-19 no 🌏: Estados Unidos superam dez milhões de contágios

A pandemia já fez pelo menos 1.251.980 mortos e mais de 50 milhões de casos de infeção em todo o mundo. Há 35.813.634 pessoas recuperadas. Acompanhe aqui os números da covid-19 em todo o mundo

Em Tianjin, na China, foi registado um caso de contágio local
Zhang Peng/ Getty Images

Brasil

O Brasil contabilizou 231 mortes e 10.917 novas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, informou esta segunda-feira o Ministério da Saúde brasileiro no seu boletim epidemiológico.

No total, o país sul-americano concentra 162.628 óbitos e 5.675.032 casos confirmados, num momento em que o Governo brasileiro ainda enfrenta problemas técnicos em relação à contabilização dos dados da pandemia em alguns estados do país, como São Paulo.

Devido a esses problemas, que se arrastam desde a última quinta-feira, a tutela da Saúde não atualizou o número de pessoas já recuperadas da doença, assim como dos pacientes que ainda se encontram sob acompanhamento médico devido à infeção pelo novo coronavírus.

Estados Unidos

Os Estados Unidos ultrapassaram esta segunda-feira os dez milhões de contágios pelo novo coronavírus, contabilizando 19,7% do total de infetados em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o último balanço da Universidade de Johns Hopkins.

De acordo com esta instituição académica, os Estados Unidos da América (EUA) contabilizaram até ao dia de hoje 10.018.278 infeções pelo SARS-CoV-2 e 237.742 mortes.

Os EUA são o país mais afetado pela pandemia, registando também 18,7% do total de óbitos em tudo o mundo por causa da covid-19, explicita a Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, a índia é o país que regista o maior número de contágios (8.553.657), seguida pelo Brasil (5.664.115).

Espanha

Espanha registou 52.386 novos casos de infeção com o novo coronavírus, desde sexta-feira, 4.441 nas últimas 24 horas, elevando o número total de contaminações para 1.318.218, anunciou esta segunda-feira o Governo.

O número total de mortes com covid-19 em Espanha subiu para 39.345, tendo aumentado 512 desde sexta-feira, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

A ocupação de camas em unidades de cuidados intensivos é agora de 31,76% relativamente ao total disponível, com 3.007 doentes internados, sendo a comunidade de La Rioja a zona com maior percentual (56,6%), seguida de Aragão e da cidade autónoma de Melilla (com 50%).

Em Espanha, neste momento, há 21.029 doentes internados com covid-19, o que representa uma ocupação de 17,28%.

Reino Unido

O Reino Unido registou 194 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas e 21.350 novas infeções, anunciou esta segunda-feira o Ministério da Saúde britânico.

No domingo tinham sido registadas 156 mortes de covid-19 e 20.572 novos casos, valores mais baixos do que nos dias anteriores, embora os dados do fim de semana sejam frequentemente afetados pelo atraso no processamento.

Nos últimos sete dias registaram-se 2.385 mortes, uma média de 341 por dia, mais 29% do que no período homólogo anterior.

O total acumulado desde o início da pandemia de covid-19 no Reino Unido é agora de 1.213.363 contágios confirmados e de 49.238 óbitos registados num período de 28 dias após as vítimas terem recebido um teste positivo.

Porém, o balanço aumenta para 60.051 quando se incluem todos os casos cuja certidão de óbito refere a covid-19.

França

França registou 551 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, elevando assim o número de vítimas mortas no país para 40.987, segundo as autoridades francesas.

Mesmo apresentando estes números, o diretor-geral da saúde francês, Jerôme Salomon, considera que há uma "desaceleração" do vírus devido às medidas impostas como o recolher obrigatório e o novo confinamento. "Em todo o lado onde foram aplicadas medidas para travar a epidemia, houve uma desaceleração", constatou o diretor-geral da Saúde em conferência de imprensa esta tarde.

No entanto, Salomon garantiu que o pico da epidemia em França "ainda está para vir". Quanto ao anúncio sobre a nova vacina da Pfizer, que a divulgou hoje e que diz ter uma eficácia de 90%, o diretor-geral da Saúde diz que esses resultados devem ser vistos "com prudência".

Há atualmente 31.125 pessoas hospitalizadas em França devido à covid-19 e 4.690 desses pacientes estão internados nos cuidados intensivos.

Este afluxo às camas de cuidados intensivos levou já à transferência 83 pacientes entre hospitais franceses de diferentes regiões e mais 200 transferências devem acontecer nos próximos dias. O número total de casos confirmados em França desde o início da pandemia é de 1.807.479.

Itália

A Itália registou 25.271 novas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, um número inferior face aos indicadores dos últimos dias, divulgaram esta segunda-feira as autoridades italianas, esclarecendo, porém, que foram realizados menos testes.

Este número diário de novos contágios representa um decréscimo bastante expressivo quando comparado com os quase 40.000 casos notificados na passada sexta-feira. No entanto, e como tem sido verificado em todas as segundas-feiras, o número de testes de diagnóstico realizados durante o período de fim de semana é sempre menor.

Os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde italiano dão conta hoje da realização de 147.725 testes de diagnóstico, quase menos de 100 mil testes em relação aos indicadores de sexta-feira.

Em termos totais, e desde o início da crise da doença covid-19 no país, em 21 de fevereiro, quase um milhão de pessoas, 960.373, ficaram infetadas pelo novo coronavírus.

Com a contabilização de 356 novas vítimas mortais associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, o número total de mortes registadas no país desde fevereiro sobe para 41.750.

Alemanha

A Alemanha registou 13.363 infeções por novo coronavírus nas últimas 24 horas, cerca de 1.300 mais do que há uma semana quando entrou em vigor um novo confinamento parcial decretado pelo governo para conter a pandemia.

O número de casos positivos, desde o anúncio do primeiro contágio no país no final de janeiro, totaliza 671.868, a par de 11.352 mortos por covid-19. Cerca de 429.600 pessoas recuperaram da doença, havendo atualmente cerca de 230.600 casos ativos.

Em todo o país, a incidência cumulativa nos últimos sete dias é de 139 casos por 100.000 habitantes. O fator de reprodução (R) que considera as infeções num intervalo de sete dias em relação aos sete anteriores, e que reflete a evolução das infeções de 8 a 16 dias atrás, está localizado em 1,01. "Isto continua a significar um grande número de novas infeções diárias, visto que o número de pessoas atualmente infetadas na Alemanha é muito alto", alerta o Instituto Robert Koch.

O país iniciou há uma semana um confinamento parcial decretado pelo governo para tentar conter o aumento diário de novo casos de covid-19. O governo alemão optou por fechar desde segunda-feira e durante um mês bares, cafés, cinemas, teatros, museus e outros estabelecimentos.

Argentina

Nas últimas 24 horas, a Argentina registou 212 mortes e 5.331 casos nas últimas 24 horas, segundo dados oficiais. Desde o início da pandemia, o país contabilizou 1.242.182 casos confirmados de covid-19, além de 33.560 vítimas mortais.

Segundo o Ministério da Saúde argentino, 1.062.911 pessoas já recuperaram da doença, permanecendo 4.608 internadas nos cuidados intensivos.

A Argentina tem vindo a diminuir nas últimas semanas o número de novas infeções, depois de registar um recorde diário de 18.326 casos em 21 de outubro.

Na sexta-feira, o Presidente argentino anunciou o fim da chamada "quarentena eterna" na região de Buenos Aires, mas manteve o isolamento noutras dez províncias. "É hora de a área metropolitana de Buenos Aires, que está em isolamento obrigatório desde o primeiro dia, agora passe a uma fase de distanciamento social", anunciou o presidente Alberto Fernández.

Com 44 milhões de habitantes, a Argentina é o sétimo país com mais infeções a nível mundial. Em termos de óbitos, a Argentina está em 11.º lugar a nível mundial.

China

A Comissão de Saúde da China anunciou esta segunda-feira ter identificado um caso de contágio local nas últimas 24 horas, em Tianjin, cidade portuária no norte da China, a cerca de 120 quilómetros de Pequim e tem um dos portos mais movimentados do país. Há ainda registo de 32 novos casos importados que foram diagnosticados no município de Xangai (leste) e nas províncias de Shaanxi (noroeste), Guangdong (sul), Sichuan (sudoeste), Mongólia Interior (norte), Liaoning (nordeste) e Jiangsu (leste).

As autoridades chinesas disseram que, nas últimas 24 horas, 19 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país se fixou em 424, incluindo oito doentes em estado grave.

A Comissão de Saúde da China não anunciou novas mortes devido à covid-19, pelo que o número permaneceu em 4.634. O país somou, no total, 86.245 infetados desde o início da pandemia, dos quais 81.187 recuperaram da doença.

México

Foram registadas mais 219 mortes e 5.887 novas infeções nas últimas 24 horas, informaram as autoridades de Saúde mexicanas.

Desde o início da pandemia, o país contabilizou 967.825 casos de covid-19, que resultaram em 95.027 mortos.

Com uma população de cerca de 130 milhões de habitantes, o México é o quarto país do mundo com mais mortes provocadas pelo novo coronavírus, depois dos Estados Unidos, Brasil e Índia, e o décimo com mais infeções.

A covid-19 é a quarta causa de morte no país, a seguir a problemas cardíacos, diabetes e tumores malignos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Geografia.

Rússia

É um novo recorde diário na Rússia: 21.798 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. No último dia morreram ainda 256 pessoas por causa do vírus, o que aumentou o número total de óbitos para 30.793, segundo as estatísticas oficiais.

Moscovo, o maior foco de infeção do país, somou 6.897 novos casos, também o máximo diário desde o início da pandemia, e ainda 72 vítimas mortais. A capital russa acumula 7.361 óbitos, que representam 22,4% do total registado no país.

Para conter a epidemia, a Câmara Municipal de Moscovo ordenou o regime de teletrabalho para, pelo menos, 30% da força de trabalho de empresas e organizações nos casos em que não afete o seu funcionamento, recomendando àqueles com mais de 65 anos e aos doentes crónicos que fiquem em casa. As autoridades da capital, que já habilitaram vários hospitais provisórios, asseguram que as infraestruturas sanitárias de Moscovo, com cerca de 13 milhões de habitantes, estão em condições de suportar a nova vaga de covid-19.

Na segunda cidade russa mais afetada pela epidemia, São Petersburgo, a antiga capital imperial, foi registado um novo máximo diário de positivos (1.403) e ocorreram 19 mortes no último dia.

Com um total de 1.796.132 infeções, a Rússia é atualmente o quarto país do mundo com o maior número de casos positivos.

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