Parecia longínquo um cenário de requisição civil dos sectores da saúde - privados e social -, mas, o novo estado de emergência, vai abrir essa porta, como já revelaram o primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Depois do braço de ferro da semana passada e da troca de acusações em público entre altos funcionários do Estado e grupos privados, o anúncio do Governo não caiu bem no sector.
Para o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), Óscar Gaspar, esta intenção não faz sentido, já que o sector tem estado sempre disponível. “Num contexto extremo de emergência nacional que venha a acontecer e perante a incapacidade de resposta do SNS, os privados ajudarão no que for preciso”, indica ao Expresso o ex-secretário de Estado da Saúde (do segundo Governo de José Sócrates).