A discussão do orçamento da Saúde para 2021, que tal como o programa de recuperação económica tem como meta a conclusão em outubro, foi iniciada há poucas horas, segundo adiantou a ministra Marta Temido, à TSF.
O orçamento em causa "pode ser o mais difícil" de sempre, apesar de beneficiar de verbas do programa europeu de recuperação económica. advertiu Marta Temido.
Segundo avançou a ministra da Saúde, a prioridade em 2021 é reforçar os centros de saúde, dando mais valências nos cuidados primários prestados à população, nomeadamente a nível de diagnóstico de doenças. Os médicos de família também deverão ficar capacitados para visitar doentes em lares.
Construção de mais 5 mil unidades para cuidados continuados
Além do reforço dos centros de saúde, outra prioridade do orçamento do próximo ano será a conclusão da rede de cuidados continuados. Este objetivo envolve a construção de mais de cinco mil unidades, que serão geridas por privados ou pelo sector social, em serviços contratualizados com o Estado.
Face às incertezas nas negociações europeias, a ministra da Saúde não tem ainda perspetivas temporais relativamente às vacinas. À TSF, adiantou que não sabe quanto vão custar ao Estado e se a vacina será incluída no plano nacional de vacinação ou se será gratuita.