António Costa negou que tenham existido tensões na última reunião do Infarmed e que isso tenha motivado o fim destes encontros. À saída de uma reunião na Amadora, o primeiro-ministro garantiu que “desta vez não ficou marcada qualquer reunião” porque agora a situação é estável e não expectável que exista uma grande alteração.
“Não houve tensão alguma na última reunião. Estamos numa situação estável, há informação muito partilhada e dois estudos muito importantes que estão a decorrer. Até esses estudos estarem concluídos, que devem estar no final do mês, não está prevista qualquer reunião. Se for necessário antes, iremos fazer”, disse aos jornalistas. “Não vale a pena fazer drama de uma situação que não tem drama algum”, disse minutos depois.
Costa deixou ainda a garantia que assim que haja nova informação vai ser marcada uma nova reunião e que, “fora isso”, qualquer partido que queira informação o Governo está disponível para a disponibilizar.
O primeiro-ministro sublinhou ainda que não é expectável que nos próximos dias as situações de alerta em todo o país, de contingência na grande Lisboa e de calamidade em 19 freguesias da região da capital se alterem. “Não está prevista alteração dos estados de alerta, contingência e calamidade”, disse Costa aos jornalistas, usando também isto como justificação para o facto de não ter sido marcada nova reunião do Infarmed.
“Neste momento, com avaliação e os dados fornecidos hoje [quarta-feira], foi bastante claro que o país está numa situação estável e não se antecipa uma alteração dos estados ”, insistiu.