O boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta segunda-feira dá conta de mais seis mortes associadas à covid-19, 232 novos casos de infeção e mais 149 recuperados em Portugal. No total, há agora 1.620 vítimas mortais, 44.129 casos confirmados e 29.166 recuperados.
Há mais nove pessoas internadas do que na véspera (são agora 513, o que corresponde a um aumento de 1,8%), e mais uma em unidade de cuidados intensivos (no total, são atualmente 74 nestas condições). O número de pessoas internadas é o mais elevado desde 30 de maio.
Há uma semana que o número de recuperados não era tão baixo. A semana passada começou com 139 recuperados, tendo rondado as três centenas nos dias posteriores e atingido 348 no sábado.
Quanto aos casos ativos, este indicador continua a subir desde terça-feira da semana passada, estando atualmente em 13.266 (dados de domingo).
As seis vítimas mortais colocam a taxa de letalidade (a relação entre o número de infetados e de óbitos) nos 3,67%. Trata-se do melhor registo desde 23 de abril.
Os 232 novos casos representam uma taxa de crescimento de 0,5%. Após cinco dias com um número de novas infeções superior a três centenas (no sábado, foram mesmo 413), este indicador volta à ordem de grandeza registada nos dois últimos dias de junho.
Há ainda 1.182 pessoas à espera de resultados laboratoriais, enquanto 31.485 estão sob vigilância pelas autoridades de saúde.
Lisboa e Vale do Tejo com 84% dos novos casos
Lisboa e Vale do Tejo (LVT) concentra 84% do total de novos casos a nível nacional. Isto resulta de 195 das novas infeções terem sido reportadas nesta região.
Na distribuição geográfica, seguem-se Norte (18), Alentejo (12), Centro (6), Algarve (1). A Madeira e os Açores não registaram qualquer novo caso.
Em termos absolutos, o boletim da DGS revela que LVT lidera em casos com 20.722 (e 507 mortes). Seguem-se Norte (17.766 casos, 820 óbitos), Centro (4.195, 248), Algarve (663, 15), Alentejo (539, 15), Açores (151, 15) e Madeira (93, 0).
De acordo com o boletim da DGS, os óbitos distribuem-se desta forma pelas faixas etárias:
0-9 anos: 0
10-19: 0
20-29: 2
30-39: 2
40-49: 20
50-59: 53
60-69: 148
70-79: 310
+80: 1.085
A DGS voltou a não divulgar a distribuição das infeções pelas idades, alegando “erro informático”. Esta situação já se verifica há quatro dias. A distribuição do mesmo indicador por concelho foi suspensa para verificação de dados.