Exclusivo

Coronavírus

Covid-19. Apanhar transportes públicos em Lisboa pode significar “ficar ao colo uns dos outros” para “continuar a vida normal”

Lisboa e Vale do Tejo reportou esta sexta-feira mais casos de infeção com o novo coronavírus do que o total nacional registado na véspera. O Expresso foi avaliar como se circula de barco, metro, comboio e autocarro em hora de ponta na região que mais tem preocupado as autoridades nos últimos dias. Mais veículos e maior fiscalização é a solução unanimemente defendida por quem depende dos transportes públicos para chegar ao emprego e voltar a casa

José Fernandes

Susana Nunes trabalha como administrativa numa empresa de outsourcing em Oeiras. Vive no Barreiro e todos os dias gasta quatro horas no trajeto casa-trabalho-casa. De manhã, começa por apanhar um autocarro da TST – Transportes Sul do Tejo, depois o barco, em seguida o metro e, por fim, um segundo autocarro. “Quem manda nos autocarros não tem consciência daquilo que se está a passar. Não há um limite: os motoristas deixam entrar passageiros até o autocarro ficar cheio”, queixa-se.