O boletim diário da Direção-Geral da Saúde, que é relativo a quarta-feira, revela mais seis mortes, 311 casos de covid-19 e 299 curados em Portugal. No total, há agora 1.549 vítimas mortais, 40.415 casos confirmados e 26.382 recuperados.
O número de óbitos iguala o registo de terça-feira e, por consequência, o número mais alto dos últimos 12 dias. A taxa de crescimento é de 0,4%.
Os novos casos caem face à véspera (367), mas mantêm-se, pelo terceiro dia consecutivo, na casa das três centenas. Nos últimos 11 dias, houve nove com 300 ou mais novos casos. A taxa de evolução dos casos, face a quarta-feira, é de 0,8%.
Há mais sete pessoas internadas nas últimas 24 horas: são agora 436, um aumento de 1,6%. Quanto aos infetados em unidades de cuidados intensivos (UCI), em Portugal, há menos seis do que na quarta-feira (67, -8%). Trata-se da maior queda em números absolutos do mês, num valor idêntico ao registado a 2 de junho (percentualmente, a descida foi então de 9,4%).
O mínimo desde abril no que respeita a estas estatísticas foi obtido a 8 de junho: 366 internados e 55 doentes em UCI. Se quisermos comparar com o início do mês, nesse momento havia mais internados (471), mas menos doentes graves (64).
O número de recuperados também se tem mantido estável nos últimos três dias, na casa das duas centenas. Esta quinta-feira, o total foi mais alto do que o da véspera (299) e representa uma taxa de crescimento em relação à véspera de 1,2%. Ainda assim, o valor é inferior ao dos novos infetados, o que implica um crescimento dos casos ativos.
Há 1.524 pessoas à espera dos resultados laboratoriais, enquanto mais de 31 mil estão sob vigilância das autoridades.
Alentejo volta a registar uma vítima mortal um mês e meio depois
As seis mortes assinaladas nas últimas 24 horas tiveram lugar em Lisboa e Vale do Tejo (4), Norte (1) e no Alentejo (1). No caso do Alentejo, trata-se da primeira morte registada no último mês e meio. Desde 11 de maio que não havia registo de óbitos, onde no total há apenas três a assinalar.
Quanto à distribuição dos novos casos geograficamente, é possível verificar-se logo à partida que se registaram menos casos na região de Lisboa e Vale do Tejo do que na quarta-feira. Esta quinta-feira, os dados da Direção-Geral da Saúde apontam para 240 casos (contra 302 da véspera). É uma diminuição ligeira e por isso mantém-se a prevalência da região no quadro dos focos de infeção no país: estes 240 representam 77% do total de novos casos a nível nacional (311), mais do que três quartos.
No resto do país, o Norte soma mais 33 casos, o Algarve mais 22, o Centro mais 13 e o Alentejo mais três. Açores e Madeira não têm registo de mais infetados.
Os concelhos com mais casos de infeção, os únicos acima dos mil casos, são Lisboa (3.277), Sintra (2.425), Loures (1.720), Vila Nova de Gaia (1.629), Amadora (1.546), Porto (1.414), Matosinhos (1.292), Braga (1.256) e Gondomar (1.093).
A faixa etária mais gorda no toque toca a novos casos é a que abrange doentes com 30 e 39 anos, com 61 novos casos, seguida de 20-29 anos (55 casos) e 40-49 (49 casos). Acima dos 60 anos verificaram-se 58 casos, o que se traduz em 18,6% do total. Em crianças e jovens até aos 19 anos foram identificadas 55 infeções. Se olharmos para uma espécie de amostra da população ativa (20-59), somam-se mais 199 novos casos, 64% do total. Separando por faixa etária, os casos confirmados (e os novos das últimas 24 horas) ficam assim:
0-9 anos: 1.116 (+26)
10-19: 1.598 (+29)
20-29: 5.845 (+55)
30-39: 6.390 (+61)
40-49: 6.769 (+49)
50-59: 6.423 (+34)
60-69: 4.195 (+16)
70-79: 2.952 (+13)
+80: 5.098 (+29)
Desconhecido: 29
Quatro das seis mortes verificaram-se em doentes com mais de 80 anos, sendo que as outras duas dizem respeito às seguintes faixas etárias: 60-69 e 70-79. De acordo com o boletim da DGS, os óbitos distribuem-se assim:
0-9 anos: 0 mortes
10-19: 0
20-29: 2
30-39: 2
40-49: 18
50-59: 49
60-69: 142 (+1)
70-79: 299 (+1)
+80: 1.037 (+4)