Tudo começou no início de janeiro, na cidade chinesa de Wuhan, quando no mercado de peixe foi reportado o primeiro caso de infeção pelo vírus SARS-CoV-2. Assim surgia um inimigo invisível, do qual ainda pouco se sabe, que deu a volta ao mundo e se fez pandemia, somando 4,5 milhões de casos de covid-19 até meados de maio.
O número não parou de crescer e duplicou mesmo, ultrapassando a fasquia dos 9 milhões de pessoas que testaram positivo, numa altura em que já se registam mais de 468 mil mortes em todo o globo.
Os dados foram divulgados, esta segunda-feira, pela universidade norte-americana Johns Hopkins, localizada no país que lidera a lista com mais casos identificados de covid-19: 2,2 milhões de pessoas, o que equivale a 25% do total de infetados. Seguem-se o Brasil, com 1,1 milhões de casos positivos, e a Rússia, onde as entidades sanitárias contabilizam mais de 590 mil incidências.
A Organização Mundial de Saúde registou, este domingo, um recorde de novos casos em apenas um dia, com 183 mil infetados, superior aos 181 mil detetados a 18 de junho.
O número de infeções globais continua a crescer uma taxa de 1% a 2% ao dia desde o início do presente mês de junho, reflexo do desconfinamento para o qual vários países começam a caminhar.