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Coronavírus

SAMS. Rede hospitalar que fechou portas no pico da pandemia começa a reabrir serviços

Surto do novo coronavírus foi o gatilho para a direção dos Serviços de Assistência Médico-Social do Sindicato dos Bancários (SAMS) fechar não só o hospital dos Olivais, em Lisboa, como todas as outras unidades da rede, incluindo o Centro Clínico. A esmagadora maioria dos 1500 funcionários estiveram um mês em lay-off e choveram críticas à atuação dos responsáveis. O presidente dos SAMS, Rui Riso, é ouvido esta quarta-feira no Parlamento

Hospital do SAMS, nos Olivais (Lisboa), durante a pandemia
António Pedro Ferreira

Quase dois meses depois de ter fechado portas, o Hospital dos Serviços de Assistência Médico-Social do Sindicato dos Bancários (SAMS), em Lisboa, está a reabrir pouco a pouco. A unidade foi encerrada a 20 de março por causa de um surto de covid-19 que infetou vários médicos e enfermeiros e, entretanto, a direção do Mais Sindicato (nova denominação do Sindicato dos Bancário do Sul e Ilhas) decidiu suspender também a atividade do Centro Clínico de Lisboa, bem como das 17 clínicas da rede SAMS que existem espalhadas pelo país.

Já se realizaram algumas cirurgias programadas e, ontem, segunda-feira, reabriu o atendimento permanente. Dentro de alguns dias, o internamento também entrará em funcionamento, avança ao Expresso Rui Riso, presidente dos SAMS e da direção do Mais Sindicato. O responsável será ouvido amanhã, quarta-feira, no Parlamento para prestar esclarecimentos sobre este encerramento.