A partir de segunda-feira, 18 de maio, as visitas a utentes de lares de idosos e unidades de cuidados continuados podem ser retomadas, segundo orientação da Direção-Geral de Saúde (DGS).
As visitas terão de ser marcadas e ocorrer num espaço próprio, de preferência no exterior da instituição, mantendo a distância de segurança de dois metros.
Este anúncio foi recebido com surpresa e protestos de várias entidades, conta o “Jornal de Notícias” esta terça-feira. A União das Misericórdias Portuguesas reclamou da reabertura sem aviso prévio e de não ter sido consultada sobre a decisão.
Ao "JN", Manuel Lemos, Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, defendeu que as visitas aos lares não deviam ser retomadas.
“Não, de forma nenhuma, porque um novo surto seria muito preocupante. Estamos muito preocupados com o problema e estamos a estudar a reabertura, mas temos de o fazer muito devagar, com todas as cautelas. Temos 35 mil pessoas nos nossos lares e morreram 123, é um resultado fantástico. Não podemos de repente abrir a porta à covid-19”, afirmou.