"Atípica". É assim que os responsáveis pelo Santuário de Fátima classificam a primeira celebração das Aparições da Cova de Iria realizada... sem peregrinos. E não é para menos: nos 103 anos de História da maior peregrinação mariana do País - e uma das maiores do mundo - nunca tal foi visto e, muito menos, organizado.
Mas o certo é que, com o país em estado de calamidade e o mundo a braços com a maior pandemia deste século, foi por "responsabilidade social" que a Igreja se começou a preparar para celebrar Fátima de forma "privada". Todas as habituais cerimónias religiosas (procissão, terço e missas) vão ser realizadas no habitual recinto da Cova de Iria, mas o acesso fica limitado ao bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto e aos sacerdotes e funcionários do Santuário que o acompanham nas celebrações liturgicas.