Há mais 29 mortos a registar em Portugal nas últimas 24h, aumentando o total de óbitos para os 409, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS). Nas últimas 24h nove pessoas recuperaram em ambiente hospitalar e mais 815 viram confirmados testes positivos à covid-19. No total, há agora 13.956 infetados, 409 mortos e 205 recuperados. A taxa de crescimento dos infetados é de 6,2%, superior à de ontem que foi de 5,6%.
O Norte continua a preocupar. Desde o início da pandemia, há registo de 8.102 infetados a Norte, o que representa 58,1% dos casos totais. Verificaram-se 224 mortes na região, 54,8% do total nacional. Dos 815 novos casos, 716 ocorreram na região (87,8% do total nacional), bem como 16 das 29 mortes (55,2% do total nacional).
No resto do país, o surto parece estar mais controlado: há mais 40 casos na região Centro, 27 em Lisboa e Vale do Tejo, um no Alentejo, nove no Algarve, 21 nos Açores (um aumento ainda assim significativo, de 23%), e um na Madeira.
As últimas informações da DGS dão também conta de um número menor de pessoas internadas, e é a primeira vez que isso acontece. São 1.173, quando ontem eram 1.211, menos 38 pessoas, o que representa um decréscimo de 3,1%.
O número de doentes que necessita de cuidados intensivos também diminuiu, pelo segundo dia consecutivo: são menos cinco pessoas (no total são agora 241). Há dois dias o número de casos mais graves era de 271.
Das 29 mortes registadas, lê-se ainda nesta atualização diária, quatro referem-se a homens entre os 60 e os 69 anos, outra é também um homem mas na faixa etária entre os 70 e os 79 anos. A mortalidade desta doença continua a registar-se em pessoas com mais de 80 anos, com 24 das 29 mortes a caírem dentro desta baliza etária.
A maioria das pessoas que vê confirmados diagnósticos positivos de covid-19 queixam-se de febre e tosse, sendo estes, de longe, os sintomas com maior incidência: 45% dos doentes chegam aos serviços de saúde com queixas de temperatura alta e 58% com tosse. As dificuldades respiratórias afetam 17% dos doentes, enquanto 31% se queixam de dores musculares e 28% de dores de cabeça.