Tem vindo a aumentar o número de países que estabelecem como obrigatório o uso de máscaras pela população. Isso ainda não acontece com os Estados Unidos, mas o CDC, a agência governamental norte-americana responsável por coordenar as medidas de controlo e proteção de doenças infecciosas a nível federal, passou a recomendar o seu uso generalizado. Com uma ressalva: desaconselha a compra de máscaras cirúrgicas e respiradores N-95/FFP2, que escasseiam no mercado e devem ficar por isso reservadas para os médicos, os enfermeiros e outros profissionais de saúde e profissões que sejam essenciais durante o estado de emergência.
Como alternativa, esta agência disponibilizou instruções sobre como qualquer cidadão pode fabricar as suas próprias máscaras, a partir de tecidos de algodão. Pode ser com um lençol ou uma t-shirt, por exemplo. O importante é que fiquem bem encaixadas no rosto, de forma confortável, que incluam várias camadas de tecido mas ao mesmo tempo permitam respirar e que sejam fáceis de lavar e secar, para poderem ser usadas de novo em segurança.
Estas máscaras não servem para as pessoas que as usam evitarem ser contaminadas, mas para diminuírem as hipóteses de contaminarem os outros e são indicadas para serem utilizadas durante deslocações impossíveis de evitar a locais em que é complicado manter o distanciamento social.
Não funcionam como um substituto do isolamento social, mas apenas como um complemento. Juntamente com a divulgação da instruções sobre como se fazem, o CDC (Centro de Controlo e Prevenção de Doenças) sublinhou que estas máscaras não estão indicadas para crianças pequenas, nem para pessoas que tenham dificuldade em respirar ou que sejam incapazes de as tirar.