Coronavírus

Governo lamenta volatilidade do mercado e assume não saber quando chegará totalidade do equipamento de saúde

Concorrência entre países está a provocar atrasos na aquisição de equipamentos de saúde. Dos 1500 ventiladores comprados, chegaram este domingo apenas 144. Secretária de Estado assume os compromissos são “voláteis”.

António Costa, acompanhado pelo presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário de São João, Fernando Araújo (à direita), e pela secretária de Estado-Adjunta da Saúde, Jamila Madeira (à esquerda), durante a visita ao Hospital de São João, no Porto
ESTELA SILVA

Jamila Madeira, secretária de Estado Adjunta e da Saúde, lamentou este domingo a volatilidade do mercado de equipamentos de saúde, num momento em que há uma enorme procura e em que os vários países competem entre si pelas encomendas.

Em declarações à RTP, enquanto recebia a mais recente remessa de equipamentos de saúde, que inclui 144 novos ventiladores, Jamila Madeira reconheceu que não podia dar garantias sobre quando chegarão os cerca de 1300 ventiladores que foram também encomendados.

“Todos os dias acompanhamos junto do fabricante a capacidade de entrega mas os compromissos são o que são, a volatilidade do mercado é a que é. Às vezes os compromissos são ainda mais voláteis. O que temos dito é que só consolidamos números e capacidade de entrega e dados quando estão na nossa posse”, afirmou a governante.

Aos jornalistas, a socialista disse, ainda assim, que a expectativa é que os restantes ventiladores e demais material médico possa chegar em meados de abril.