Coronavírus

Covid-19. Fisco não se compromete com reembolsos rápidos do IRS

O estado de emergência deverá provocar efeitos na devolução de valores, já que a que a AT tem cerca de sete mil pessoas a trabalhar a partir de casa

Expresso

O prazo de entrega da declaração de IRS relativa a 2019 arranca esta quarta-feira, 1 de abril, e prolonga-se até 30 de junho. Segundo o “Jornal de Negócios”, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) não se compromete, neste momento, com reembolsos rápidos.

O estado de emergência deverá provocar efeitos na devolução de valores, já que a que a AT tem cerca de sete mil pessoas a trabalhar a partir de casa e as redes, muito sobrecarregadas, permitem antecipar alguma morosidade.

“Os profissionais da AT continuam empenhadamente a trabalhar no sentido de assegurar a realização da campanha do IRS, no cumprimento dos prazos legalmente previstos (entrega das declarações a partir de 1 de abril; liquidação das declarações até 31 de julho; pagamento dos reembolsos até 31 de agosto)”, garante a AT, numa nota enviada às redações.

Este prazo, todavia, é apenas formal, garantiu fonte do Ministério das Finanças ao “Negócios”. Os reembolsos acontecerão antes de 31 de agosto - ainda que provavelmente não com a rapidez de anos anteriores.