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Coronavírus

Covid-19. Governo vigia ruas para decidir se aperta estado de emergência

A crise poderá ser mais longa e ainda mais restritiva. Costa quer responsabilidade partilhada, de Marcelo aos partidos. Peritos traçam cenários de saída lenta

RODRIGO ANTUNES/LUSA

Este fim de semana, o primeiro das férias da Páscoa, vai servir de prova dos nove. As forças de segurança terão olhar redobrado à circulação de pessoas e a monitorização dos comportamentos dos portugueses servirá de bitola para a decisão de acentuar medidas aquando da renovação do estado de emergência por mais 15 dias, que terá de ser tomada até quinta-feira. Tudo o que está para vir “depende essencialmente da adesão dos portugueses às medidas de contenção”, explicam ao Expresso peritos que têm acompanhado o processo. E alertam: Não se pense que foram exemplares. Temos várias evidências de que não o foram.”

Face aos sinais preocupantes, os especialistas ouvidos pelo Expresso garantem que a situação de exceção “não se vai resolver em poucas semanas. Enquanto a curva epidémica não tombar significativamente, recomendamos e recomendaremos que as medidas são, no mínimo, para manter” A expressão “no mínimo para manter” dá corpo ao que já corre no Governo. Em cima da mesa, dependendo dos dados recolhidos nestes dias, poderão estar “ajustes” ou “acertos” ao decreto-lei, apertando a malha durante a segunda fase do período de emergência.

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