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Coronavírus

Covid-19, Governador do Banco de Portugal admite nova crise da zona euro se não houver coronabonds

Em entrevista, Carlos Costa avisa que nenhum país “está preparado para uma crise desta natureza”. Sem partilha de custos, diz, a zona euro corre o “risco de quebrar”

LUÍS BARRA

Na reta final do mandato que termina em julho, Carlos Costa enfrenta uma crise que ninguém esperava e que ameaça ser uma das maiores que o mundo já viveu. Não tem dúvidas de que vai ser necessário um grande esforço dos governos e insiste na emissão de coronabonds, uma forma de mutualização da dívida entre os vários países. Numa entrevista ao Expresso por e-mail e telefone, o governador do Banco de Portugal lembra que estamos perante “uma situação de incerteza total” e pede aos Estados-membros que se mantenham solidários. Uma resposta que não deve pecar por defeito, até porque isso “terá consequências económicas duradouras e porá em causa a coesão social e o ânimo coletivo para enfrentar o futuro”. Sublinha ainda que “é preciso garantir o rendimento das famílias, para evitar uma espiral negativa entre a procura e a oferta”, dando por isso durante um período uma folga aos limites que impôs ao crédito pessoal.

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