Na reta final do mandato que termina em julho, Carlos Costa enfrenta uma crise que ninguém esperava e que ameaça ser uma das maiores que o mundo já viveu. Não tem dúvidas de que vai ser necessário um grande esforço dos governos e insiste na emissão de coronabonds, uma forma de mutualização da dívida entre os vários países. Numa entrevista ao Expresso por e-mail e telefone, o governador do Banco de Portugal lembra que estamos perante “uma situação de incerteza total” e pede aos Estados-membros que se mantenham solidários. Uma resposta que não deve pecar por defeito, até porque isso “terá consequências económicas duradouras e porá em causa a coesão social e o ânimo coletivo para enfrentar o futuro”. Sublinha ainda que “é preciso garantir o rendimento das famílias, para evitar uma espiral negativa entre a procura e a oferta”, dando por isso durante um período uma folga aos limites que impôs ao crédito pessoal.
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.
Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.