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Sondagem. Portugueses confiam em Costa (e depois em Marcelo) na gestão da crise - e acham “necessário” o estado de emergência

Mais de 75% dos portugueses afirmam ter “muita” ou “alguma confiança” na resposta que as instituições estão a dar à crise da Covid-19. Uma sondagem ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC mostra que Marcelo Rebelo de Sousa perdeu para António Costa a taça da confiança, mas a esmagadora maioria dos inquiridos concorda com o Presidente da República na necessidade do estado de emergência. Marta Temido está 11 pontos abaixo da Direção-Geral da Saúde (os técnicos ganham aos políticos). E num país monofocado — 80% acompanham as notícias com “muita atenção” — a fonte em que 91% mais confiam é a televisão.

Tanto Marcelo Rebelo de Sousa como António Costa põem em equação medidas mais duras para evitar ajuntamentos, caso sejam necessárias.
EPA/Manuel de Almeida

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FICHA TÉCNICA - Este relatório baseia-se numa sondagem cujo trabalho de campo decorreu entre os dias 20 e 22 de março de 2020. Foi coordenada por uma equipa do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa) e do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa (ISCTEIUL), tendo o trabalho de campo sido realizado pela GfK Metris. O universo da sondagem é constituído pelos indivíduos, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, residentes em Portugal (Continente e Regiões Autónomas) ou em domicílios com telefone fixo ou dispondo de telemóvel. Os números fixos, cerca de [[% do total, foram extraídos aleatoriamente, proporcionalmente à distribuição por prefixos no território. Os números móveis, cerca de 66% do total, foram extraídos aleatoriamente, proporcionalmente à distribuição por operadoras. Os respondentes foram selecionados através do método de quotas, com base numa matriz que cruza as variáveis Sexo, Idade (4grupos) e Região (7 Regiões NUTII).

A informação foi recolhida através de entrevista telefónica, em sistema CATI. Foram tentados contactos com 4092 números de telefone cuja existência foi confirmada. Desses, foi possível determinar 1343 números correspondentes a indivíduos/lares elegíveis. Desses, foram obtidas 625 entrevistas válidas. A taxa de resposta foi assim de 13,4% e a taxa de cooperação de 48,1%. O trabalho de campo foi realizado por 36 entrevistadores, que receberam formação adequada às especificidades do estudo. Todos os resultados foram sujeitos a ponderação por pós-estratificação, de acordo com a distribuição da população com 18 ou mais anos residente em Portugal por três escalões de instrução (3º ciclo ou menos, secundária ou superior). A margem de erro máxima associada a uma amostra aleatória simples de 625 inquiridos é de +/-4%, com um nível de confiança de 95%.