Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, criticou esta manhã em entrevista à Rádio Renascença os “ajuntamentos” que foram notícia este domingo, dia em que o sol voltou a Portugal. E referiu as detenções de sete pessoas, por desobediência, e os avisos da PSP como pedagógicos.
“É preciso usar estas primeiras horas para explicar às pessoas. Foi isso que as forças de segurança fizeram, de forma pedagógica. As detenções foram os casos que correspondem a pessoas que tinham de estar em casa e não estavam.”
A ministra esclareceu que a lei em vigor com o estado de emergência “prevê que as pessoas possam dar uma volta ao quarteirão, faz parte das recomendações médicas uma caminhada de alguns minutos, mas isso não é ir passear para o sol”.
Na mesma entrevista, Vieira da Silva referiu-se ainda aos lares de idosos, onde vão surgindo casos de covid-19 — em particular, um estabelecimento em Famalicão com oito infetados — recusando que o Governo tenha dado uma resposta tardia. A todas as instituições foi pedido que desenhassem um plano de contingência”, afirmou.
Sobre a economia, a ministra reforçou que “é preciso pessoas a trabalhar”. “Há um equilíbrio entre controlar o vírus, ao mesmo tempo que a vida deve continuar para existirem coisas nos supermercados e lares a funcionar. Hoje é o primeiro dia útil depois da declaração do estado de emergência. Há um conjunto de cafés e comércio que já estão fechados. É um passo significativo.”