Portugal soma 1.020 infetados (mais 235 que os avançados na quinta-feira), de acordo com o mais recente boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado esta sexta-feira. Estão contabilizadas seis mortes e 850 pessoas aguardam o resultado das análises efetuadas.
Até às 24h desta quinta-feira – período a que o documento da DGS reporta – um total de 5862 casos suspeitos não se confirmaram e eram cinco os pacientes recuperados.
O balanço dá agora conta de 126 internamentos (eram 89), com 26 pessoas em unidades de cuidados intensivos.
Em Portugal, há 9008 situações em vigilância (no boletim anterior contavam-se 8091). Casos suspeitos - desde 1 de janeiro - são 7732.
A atualização significa um aumento de 30% face aos 785 casos registados no boletim anterior, com a DGS a manter a referência a 24 cadeias ativas de transmissão.
Olhando para o mapa nacional, a região Norte é destacadamente a mais afetada, com 506 casos (tinha 381), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (361); depois a região Centro, onde há registo de 106 infetados; somando-se 29 no Algarve. Sem alteração mantêm-se as regiões dos Açores (3 casos); Alentejo (2) e Madeira (1), esta última região com uma ressalva, explicada por Graça Freitas na conferência de imprensa dada esta manhã: há um segundo caso confirmado na ilha, já depois da meia-noite, e outros quatro que, tendo dado positivos, aguardam o resultado da segunda análise, feita no Instituto Ricardo Jorge.
Os casos importados somam agora 93, com origem sobretudo em Espanha (31) e França (24). De Itália são 20; Suíça 8, Reino Unido 3; Países Baixos 2; Andorra 2; Alemanha e Áustria; Bélgica, Irão; Índia e Emirados Árabes Unidos - 1 caso de cada um destes países.
Na caracterização dos casos confirmados, em termos de percentagens de doentes por género e grupo etário, há 514 homens infetados e 506 mulheres, 106 das quais com idades entre os 40 e os 49 anos, a faixa mais atingida.
Doentes com mais de 80 anos são 52 no total, 25 homens e 27 mulheres. A DGS regista 18 crianças infetadas (com idade até aos 9 anos) – 14 são raparigas.
Os principais sintomas mencionados continuam a ser a tosse (20%) e febre (15% ), seguidas de cefaleias e dores musculares (11%); fraqueza generalizada (8%) e dificuldades respiratórias (6%).