“Os aeroportos nunca ficaram completamente parados”, garante a ANA - Aeroportos de Portugal, ao Expresso. O prolongado apagão elétrico levou ao cancelamento e adiamento ou desvio de centenas de voos no dia 28 de abril, mas os aeroportos estiveram sempre operacionais, e todas as companhias que quiseram que os seus voos saíssem acabaram por fazê-lo, assegura fonte oficial da concessionária.
O Aeroporto Humberto Delgado, a principal infraestrutura do país, em Lisboa, foi o mais afetado. Porém, a concessionária garante que foram cumpridos mais do que os serviços mínimos e feitos cerca de 50% dos voos previstos. Globalmente, e se se juntar a operação de todos os aeroportos, foram realizados 70% dos voos na segunda-feira. No entanto, houve aviões com destino ao Aeroporto de Lisboa que não chegaram a levantar voo, e um período de duas horas em que aterraram apenas quatro aviões e levantaram voo mais quatro.
Porto e Faro tiveram bastante menos perturbação do que Lisboa, com a operação penalizada apenas em 15%. Note-se que os Açores e Madeira não foram vítimas do apagão elétrico, não obstante, os seus aeroportos foram atingidos lateralmente com atrasos.