O coletivo de juízes que julgou o caso de Abdul Bashir, responsável pelo ataque ao Centro Ismaili, em Lisboa, que resultou na morte de duas pessoas em março de 2023, concluiu, com base numa perícia psicológica, que o arguido é imputável, ou seja, que sabia que os seus atos eram errados e podia ter agido de outra forma. A decisão, porém, está a ser contestada por vários psiquiatras forenses, que criticam o facto de o tribunal ter ignorado as perícias psiquiátricas que apontavam para a inimputabilidade de Abdul Bashir.
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Ataque no Centro Ismaili: psiquiatras criticam decisão do tribunal que ignorou dois pareceres de peritos do Instituto de Medicina Legal
Psiquiatras forenses consideram que o psicólogo que realizou a perícia ultrapassou as suas competências ao pronunciar-se sobre diagnósticos médicos e criticam o tribunal por ter valorizado essa avaliação em detrimento das perícias psiquiátricas, que apontavam para a inimputabilidade de Abdul Bashir. A defesa já anunciou que vai recorrer