Numa cidade com ocupação permanente desde há três mil anos, é sabido que a probabilidade de encontrar vestígios da história de Lisboa de cada vez que se escavar um túnel, uma fundação, um parque de estacionamento ou até no decurso de umas simples obras num prédio é alta. Por isso, não causa grande surpresa os vestígios arqueológicos que vão sendo encontrados em obras passadas e em curso, como a construção de duas novas estações (Estrela e Santos) do Metro, que vão ligar o Rato ao Cais do Sodré e formar a nova linha circular. Mas a verdade é que não deixam de continuar a ser feitas descobertas surpreendentes.
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Âncoras, um teto de um convento e balas de canhão: o que esconde a terra por onde o Metro avança
As obras da linha circular do Metro de Lisboa trouxeram várias descobertas arqueológicas e arquitetónicas. Um teto pintado do século XVI/XVII do Convento da Esperança foi o vestígio mais importante encontrado