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Um memorando escondido, uma sede valiosa e uma direção debaixo de fogo: a crise que abala as fundações da Sociedade de Geografia de Lisboa

Associados querem destituir direção em funções há 25 anos por temerem o desaparecimento da instituição. Memorando assinado com a Associação de Turismo de Lisboa está no centro da discórdia

Em 2018, quando o Expresso fez estas fotografias, a situação do edifício da Sociedade de Geografia já era grave. Desde então, as condições degradaram-se. O museu está fechado e sem direção
José Fonseca Fernandes

A proposta de ceder à Associação de Turismo de Lisboa (ATL) a gestão do projeto museográfico daSociedade de Geografia de Lisboa (SGL) indignou mais de uma centena de associados, que lançaram uma lista alternativa à direção no poder há 25 anos. Um memorando já assinado prevê uma parceria de pelo menos 20 anos e a entrega da administração corrente à entidade de promoção turística. As decisões sobre o futuro estão adiadas até 26 de junho.