A pradaria marinha da Ponta do Adoxe, localizada em Tróia, no estuário do Sado, é um dos últimos redutos da espécie Zostera marina em Portugal e “possui um valor ecológico incalculável”, diz ao Expresso Raquel Gaspar, diretora executiva e cofundadora da organização não governamental Ocean Alive. Localizada na zona sul da distribuição natural desta espécie, a pradaria de três hectares serve de banco de sementes destas ervas marinhas e encontra-se sob elevada pressão de fatores naturais e atividade humana, o que “torna ainda mais urgente a sua proteção”, acrescenta.
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As pradarias marinhas do Sado estão em risco, alerta a Ocean Alive, e apresenta recomendações para as salvar
No dia em que celebra a distinção com o prémio europeu Natura 2000 – atribuído há um ano pela Comissão Europeia – a organização Ocean Alive lança um apelo ao Governo e a outras entidades para travar as ameaças que ainda pairam sobre as pradarias de ervas marinhas, como a do Adoxe, no estuário do Sado