Durante quase dez horas, as antenas e redes de comunicação móvel estiveram dependentes da energia fornecida por geradores e baterias, e grande parte delas não aguentariam muito mais horas em funcionamento, quando a energia chegou. Foi a pior crise da história das telecomunicações portuguesas. E há a convicção no sector de que 24 horas sem energia poderia encaminhar o país para um colapso total das comunicações, um cenário descrito como “dantesco” por uma pessoa do sector. Os próprios serviços de emergência, que foram sempre salvaguardados nesta crise, poderiam ficar comprometidos.
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Apagão: telecomunicações estiveram a poucas horas do colapso total
Portugal viveu a pior crise da história das telecomunicações: alimentadas por baterias e geradores, as redes estiveram em risco de colapsar. Os operadores de telecomunicações não são considerados prioritários na distribuição de combustível e ao início da noite estava-se em contagem decrescente, com a maioria das baterias a chegar ao limite de duração. Algumas já se tinham inclusive desligado e alguns geradores iriam começar a precisar de combustível