Em 2021, numa conferência pública, J. D. Vance, atual vice-presidente dos EUA, proferiu um discurso a que chamou as “universidades são o inimigo” e declarou perante uma plateia de conservadores: “Para concretizar as coisas que queremos para o nosso país, temos de agressivamente atacar as universidades.” Quatro anos depois, a mensagem está a passar da palavra aos atos sob a forma de cortes no financiamento e tentativas de controlo sobre a vida nos campus, emanadas pela Administração de Donald Trump. “Neste momento há cortes que afetam todas as maiores universidades (pelo menos as do top 100). É uma situação sem precedentes e que está a gerar muita incerteza”, descreve Ana Santos Rutschman, professora de Direito e diretora do Health Innovation Lab na Universidade de Viilanova, no estado da Pensilvânia.
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Alarme e resistência: a visão de professores portugueses sobre os cortes de Trump
Universidades enfrentam perdas de milhões de financiamento federal e tentativas de ingerência no ensino