Publicada há duas semanas, a chamada “lei da violência obstétrica”, que pune o “tratamento desumanizado” durante o parto, incluindo procedimentos feitos sem justificação clínica, como o corte dos tecidos vaginais (episiotomia), é rejeitada pelos médicos, criticada pelos enfermeiros e até contestada em alguns pontos pelas associações que representam as grávidas. Todos lamentam não terem sido consultados antes da aprovação do diploma e temem que este crie tensão e desconfiança entre os profissionais de saúde e as utentes.
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Médicos estão contra a lei mas admitem problemas: "Temos de diminuir as experiências negativas das mulheres no parto"
Entidade Reguladora recebeu 75 queixas de “violência obstétrica” desde 2023. Ordem dos Médicos quer reflexão séria e um novo paradigma: “É fundamental que todos estejam focados em fazer do parto uma experiência positiva em que a mulher se sinta respeitada e ouvida”